Domingo 13 de Novembro de 8157

Jogadores escolhidos para a 5ª e 6ª ronda da Liga das Nações

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O selecionador nacional, Roberto Martínez anunciou, esta sexta-feira, a lista de convocados para as derradeiras jornadas da fase de qualificação da Liga das Nações, diante da Polónia (15 de novembro, no Estádio do Dragão) e da Croácia (18 de novembro, em Split, Estádio Poljud).

Os jogos realizam-se pelas 19h45 (hora portuguesa) e, recorde-se, Portugal está em primeiro lugar no Grupo A1, com dez pontos.

Os convocados foram os seguintes:

Guarda-redes - Diogo Costa (FC Porto), Rui Silva (Real Betis) e José Sá (Wolverhampton Wanderers)

Defesas - João Cancelo (Al-Hilal), Diogo Dalot (Manchester United), Nélson Semedo (Wolverhampton Wanderers), Nuno Mendes (PSG), Nuno Tavares (Lazio), Tomás Araújo (Benfica), António Silva (Benfica), Renato Veiga (Chelsea), Tiago Djaló (FC Porto);

Médios - João Palhinha (Bayern Munique), João Neves (PSG), Matheus Nunes (Manchester City), Otávio (Al Nassr), Vitinha (PSG), Pedro Gonçalves (Sporting), Bruno Fernandes (Manchester United), Bernardo Silva (Manchester City), João Félix (Chelsea FC);

Avançados - Rafael Leão (Milan AC), Francisco Trincão (Sporting), Francisco Conceição (Juventus), Pedro Neto (Chelsea) e Cristiano Ronaldo (Al Nassr).

Depois de divulgar os nomes dos jogadores escolhidos, o Seleiconador Nacional fez, esta sexta-feira, a antevisão das partidas da Liga das Nações a disputar frente à Polónia (15 de novembro, Estádio do Dragão) e Croácia (18 de novembro, Estádio Poljud, Split).

No final, Roberto Martinez sublinhou que “queremos continuar com o trabalho que já começámos com o estágio de setembro e outubro. Foi o objetivo de fazer um grupo maior. Ter 26 jogadores ajuda. O período de novembro é sempre difícil. Podemos gerir a sobrecarga e o esforço. Preparámos os jogos para ganhar. A ideia é ganhar, conquistar os 6 pontos em disputa”

Reforçou que “procuramos sempre fazer um jogo perfeito, que é marcar seis golos e não sofrer, mas isso não acontece. O importante é ganhar e mostrar uma ideia de jogo. Contra a Polónia estivemos a um alto nível e quando sofremos um golo reagimos muito bem… gosto mais disso do que marcar um golo. Isso é caráter, personalidade e compromisso. Gosto de ganhar jogos.”

Avançou que “temos muita qualidade, jogadores virtuosos, mas temos que ver quem são os jogadores que podem chegar à área e finalizar. O Cristiano Ronaldo é o ponta de lança neste estágio, mas há outros jogadores. Há muita competitividade no ataque. Não é um problema, não estou preocupado.”

Sobre as novidades, referiu que “o importante é que temos três regressos, quer dizer que o grupo é maior. Temos mais do que 26 jogadores. O Tiago Djaló é um central muito interessante. Acompanhamo-lo desde o Lille. Pode ser muito importante e agora abre-se uma oportunidade. Perdemos 200 internacionalizações nos últimos meses, com a saída do Pepe e agora com o Rúben Dias. É uma boa oportunidade para termos jogadores novos. É fácil perceber o Nuno Tavares, que tem um físico e condições especiais. É muito interessante.”

De desafio em desafio, revelou que “é um desafio do futebol português, o ponta de lança. É um perfil que não é fácil de encontrar. Há jogadores como o Fábio Silva, que estou a gostar muito do seu percurso. O Tiago Tomás também está a crescer muito. Para crescer como equipa, é uma boa oportunidade para mostrarmos que podemos marcar golos com jogadores de segunda linha e é o trabalho que vamos fazer neste estágio.”

Salientou que “o bloco baixo não é um problema para Portugal, é um problema do futebol. É mais fácil proteger a baliza com 11 jogadores do que tentar marcar um golo. Sempre foi assim, há muitos exemplos em todas as ligas, competições. Nós gostamos de jogar contra blocos baixos… o problema é sofrer golos contra estas equipas. Até agora não tivemos esse problema. Eu gosto muito de jogar contra blocos baixos porque temos a bola, mas temos de melhorar. Uma coisa é chegar à Seleção, mas depois tem de se ganhar espaço. Há sempre jogadores à espera, mas o importante é criar um ambiente tranquilo para os jogadores.”

Preparado para tudo, frisou que “uma seleção tem de estar preparada para o adversário e as lesões. O Rúben é um jogador muito importante, é liderança, comunicação, um treinador no relvado. É um jogador-chave. Comunica bem e controla a linha defensiva, mas agora temos um desafio. Agradecer o desempenho do Rúben e ajudar os outros jogadores. Gostamos muito do Toti, mas há competitividade. O começo de época do Renato Veiga ficou acima do Toti Gomes. Fazemos um trabalho muito sério, profissional… depois é o futebol.”

Adiantou ainda que “não concordo que existam sorteios simpáticos. Queremos ganhar e apurar-nos, mas o foco é crescer. Depois do que fizemos no europeu, temos mais experiência. Continuamos a trabalhar. Abrir a competitividade, melhorar no último terço. Estamos a jogar muito bem entre as áreas. O estágio de novembro é muito importante.”

Concluindo, “só tenho de desejar sucesso a nível pessoal e profissional para o Ruben Amorim, é um patamar diferente. Conheço a liga muito bem. O sucesso dele é o sucesso do futebol português. Representa o futebol português na Premier. Quanto ao Bruno Fernandes é um jogador muito experiente. Acontece nos clubes com muita exigência. É normal durante a época haver desempenhos melhores ou piores”.

Agora é continuar a “rimar” e a … ganhar!

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