A novidade – se é que é – desta quinta-feira, no que se refere a candidatos ao Comité Olímpico de Portugal, cuja eleição está prevista para março do próximo ano, é o surgimento de Laurentino Dias nos blocos de partida para uma nova era do olimpismo em Portugal.
Depois de ter sido noticiado que José Manuel Araújo, atual Secretario Geral do COP, foi o primeiro a divulgar a decisão de concorrer, surgiu agora – como que em resposta – o ex-Secretário de Estado do Desporto, que foi o responsável (ou um dos) pela implementação e construção dos Centros de Alto Rendimento, depois de Portugal ter conseguido apoios financeiros europeus para o efeito.
Tendo sido os dois primeiros a entrar na estrada para uma corrida “olímpica” que começará a dar “brado” desde já, pelo menos se tivermos em atenção, entre outras coisas, as cores políticas que cada um veste.
Mas, quanto a candidatos, a procissão ainda vai no adro porquanto, em surdina, cada um dos “voluntários” a liderar o olimpismo luso estaria à espera de ver quem seria o primeiro a anunciar-se na praça pública.
Desfeita a curiosidade, que tem estado em “lume brando”, resta esperar para se saber quantos (e quem) está disponível para encabeçar novas listas, sabendo-se, na “escuridão” dos corredores dos poderes, que Fernando Gomes (FPF) estudava o assunto, tal como Jorge Vieira, que está a concluir o último mandato na Federação de Atletismo, se não houver, ainda, um ou outro “outsider” inesperado.
Há poucos anos, por motivos e razões variadas, registou-se a criação de um grupo (reduzido) de federações que começaram a trabalhar numa quase perfeita “sintonia” no que concerne a uma atividade normal, mas que podia ter outros contornos – desconhecidos publicamente – porquanto das mais importantes na história do desporto nacional.
Seja pelo que for, as “hostilidades” estão abertas e resta acompanhar o processo que ora se está a iniciar.