Noutra notícia, também publicada no sítio da AIPS, descortina-se que serão sete os candidatos a disputar a cadeira de presidente do COI nas eleições de março de 2025 são muitos. O que isso significa?
Que havia muita incerteza porque até ao último momento não se sabia se Bach jogaria o trunfo para permanecer no comando modificando a Carta Olímpica!
Situação que, posteriormente, ficou esclarecida porquanto Thomas Bach não conseguiu reunir consensos para alterar a Carta Olímpica e teve que se “despedir” ainda em Paris.
Quanto aos nomes divulgados, Kirsty Coventry, ex-campeã de natação do Zimbábue, é a única mulher, que está a ganhar simpatia. O espanhol Juan Antonio Samaranch e o príncipe jordaniano Faisal Al Hussein são membros com grande experiência.
A estes juntam-se quatro presidentes de federações internacionais: o britânico Sebastian Coe (World Athletics-Atletismo), o sueco com passaporte britânico Johan Eliasch (FIS-Surf), o francês David Lappartient (UCI-Ciclismo) e o japonês Morinari Watanabe (FIG-Ginástica).
De acordo com o código de ética, se um deles fosse eleito na Sessão de março de 2025 em Atenas teria de ser submetido a um voto de aceitação como membro individual e não como presidente de uma federação internacional, que teria que deixar imediatamente.
A candidatura que se considera mais surpreende é a de Eliasch, um multimilionário que se juntou ao COI neste verão e é conhecido por ter trazido um conceito flexível de conflito de interesses para o esqui, já que é dono de uma empresa que produz esquis.
Em termos de idades, a mais nova é Kirsty Coventry (41 anos). Seguida por Lappartient, 51 anos; Príncipe Faisal Al Hussein, 61 anos; Johan Eliasch, 62 anos; Morinari Watanabe, 65 anos; Juan Antonio Samaranch, 65 anos e Sebastian Coe, 68 anos. Por enquanto, o limite de idade para um membro do COI é de 70 anos e o primeiro mandato do presidente do COI prevê 8 anos de reinado aos quais outros 4 anos podem ser adicionados. Esta regra, no entanto, está em discussão.
Desta vez não haverá grupos de pressão particulares como no passado, que claramente direcionaram a votação, ou pelo menos parece.
No entanto, deve-se esperar que a corrida pela presidência seja clara, linear. Isso requer um profundo comprometimento de todos os membros do COI, pois o desporto nos próximos anos terá de enfrentar algumas tempestades e uma mão firme será necessária para manter o grande barco olímpico no curso certo.