Dominando o jogo quase em toda a linha, Portugal vai seguir viagem para a Escócia com a terceira vitória consecutiva no grupo 1 da Liga das Nações A (Super League), desta vez sobre a Polónia e por um 3-1 explícito, que até podia ter sido de goleada, tais as oportunidades perdidas.
Na primeira parte, a formação lusa “arrancou” a toda a velocidade, para tentar surpreender os polacos (que são matreiros e já “montaram” surpresas para Portugal), jogando como um “harmónio” afinado e com música de “embalar” no frio, completando o primeiro tempo com um 2-0 sem “espinhas”, depois de uma posse de bola de 66/34%, que correspondeu a 10-7 remates, dos quais 4-2 para a baliza.
Neste contexto, Bernardo Silva abriu o marcador (26’) para Ronaldo aumentar (37’) o seu pecúlio de “goleador mor” (ainda que o “matador” luso tivesse aproveitado o ressalto do poste depois de um forte remate de Rafael Leão), colocando a formação portuguesa com uma vantagem de dois golos a oito minutos de se concluir o primeiro tempo, o que era ótimo, mas ainda sem ser margem folgada para começar a “desligar” os motores.
Mas foi isso que aconteceu na entrada para o segundo tempo, com a equipa nacional a “relaxar”, passando mais a bola e não progredindo no campo, ainda que, atento, tentou chegar à baliza polaca algumas vezes, tendo criado duas oportunidades de quase “baliza aberta”, com os avançados lusos a falhar nos remates.
Num contra-ataque, a Polónia (78’) reduziu (1-2) depois da defesa criar brechas na linha da pequena área, onde surgiu Zielinski a reduzir a vantagem portuguesa, como que aproveitando as substituições (entradas de Diogo Jota para o lugar de Ronaldo e de Trincão para a posição de Rafael Leão, aos 63 e 64’) feitas pelo selecionador nacional.
Nelson Semedo entrou para a saída (82’) de Pedro Neto, tendo (86’) Jota perdido uma oportunidade flagrante de aumentar a vantagem, depois de se apresentar frente ao guardião polaco e, em vez de tentar um “chapéu” – porque teve espaço para isso – preferiu avançar para a direita e perdeu o ângulo para tentar o golo.
Mas isso provou algum “frenesim” na defesa polaca (88’) com o defesa Bednarek a desviar para o fundo da própria baliza um centro de Nuno Mendes, traindo o guardião e com Portugal a chegar ao 3-1, resultado que não foi alterado.
Com mais 4’ para complementar os 90’, o selecionador nacional fez entrar (90+1’) Samuel Costa e Otávio para os lugares de Bernardo Silva e Bruno Fernandes.
Neste domingo, a equipa nacional treinará ainda na Polónia, seguindo depois para a Escócia, onde jogará na terça-feira, dia em que também estarão frente a Polónia e a Croácia.
Portugal soma três jogos e 9 pontos, seguindo-se a Croácia (3 jogos e 6 pontos), a Polónia (3 jogos e 3 pontos) e a Escócia (3 jogos e 0 pontos).