Federação de Patinagem de Portugal
A seleção nacional masculina venceu (4-0) Angola, no segundo jogo da fase de grupos do Campeonato do Mundo, somando os mesmos pontos que a Argentina, o último adversário desta fase. O conjunto das quinas ocupa a segunda posição do Grupo A, em desvantagem na diferença de golos com a seleção das Pampas.
Portugal entrou a pressionar e a criar dificuldades na saída de bola à seleção de Angola e marcou o primeiro, com três minutos decorridos no relógio, por Gonçalo Alves.
A dez minutos do intervalo, o conjunto angolano conseguiu equilibrar e logrou criar dificuldades em termos defensivos a Portugal, com o resultado a permanecer no 1-0 no descanso.
Na etapa complementar, Portugal desbloqueou e voltou determinada a dilatar e foi o que aconteceu com o toque do capitão João Rodrigues que serviu Hélder Nunes para o 2-0 e marcou mais dois golos, fechando a contagem nos 4-0.
No final do jogo, o guarda-redes Angelo Girão, revelou que “já esperava um jogo assim. Angola tem um grupo de jogadores que joga basicamente em Portugal e Itália e sabíamos que tínhamos de estar ao nosso mais alto nível”, tendo acrescentado que “também estamos aqui para ganhar boas sensações e formar, jogo a jogo, uma equipa melhor, e conseguimos. O objetivo foi alcançado. Faltou um golo ao acabar para podermos ter amanhã, sobre a Argentina a vantagem no empate. Não conseguimos, portanto, vamos jogar com a Argentina para ganhar, como sempre fazemos”.
Na opinião do selecionador nacional, Paulo Freitas, “houve falta de eficácia, mas construímos e criámos algumas oportunidades. Acima de tudo percebíamos que a dimensão do jogo ia ser muito diferente daquele que Angola fez ontem com a Argentina e estávamos à espera de uma equipa mais arrojada, afoita e agressiva, nomeadamente no seu processo defensivo e mesmo ofensivo”.
Para Freitas “foi uma primeira parte que acho que o resultado peca por escasso – Angola não teve grandes oportunidades, mas fizemos um jogo seguro e que é uma vitória justa e clara. Está provado que esta equipa sabe sofrer e estamos satisfeitos com o resultado e por não sofrermos golos”.
Sobre o jogo desta quarta-feira, frente à Argentina, o selecionador explicou que “é uma seleção muito forte que nos vai trazer obviamente dificuldades muito diferentes daquelas que encontrámos até aqui. Mas, até por aí, vamos encontrar um conjunto de oportunidades muito mais alargadas”.
Freitas adiantou ainda “em meu nome pessoal e em nome de todo o grupo de trabalho, uma palavra de grande apreço, de grande solidariedade, de grande carinho – porque são os verdadeiros campeões -, a todos os profissionais e voluntários que estão a combater os incêndios no nosso país, e para todas as pessoas que infelizmente estão a ter problemas com a catástrofe. Soubemos inclusive que algumas pessoas faleceram e, portanto, sentimos uma consternação enorme e os nossos pensamentos estão com toda com toda essa gente, com total carinho e solidariedade”.
O Argentina-Portugal realiza-se a partir das 17h30, em transmissão da RTP.
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Seleção feminina goleou a França (5-0)
A seleção feminina venceu (5-0), o segundo jogo da fase de grupos, frente à França. A equipa soma agora seis pontos no grupo A, os mesmos que a Argentina, a adversária de amanhã.
Portugal entrou bem na partida, a pressionar e a insistir no caminho para a baliza adversária. Apesar das várias ocasiões para marcar, o golo tardou em surgir, ora pelos postes, ora pela exibição da guardiã francesa.
A França dispôs de duas oportunidades de bola parada: não acertou na baliza na cobrança de um livre direto e, no penálti, Cláudia Vicente esteve irrepreensível ao defender o primeiro remate e a recarga.
A pouco mais de um minuto do tempo de descanso, Ana Catarina inaugurou o marcador (1-0). O golo conferiu alguma tranquilidade à seleção que entrou na segunda parte mais assertiva e dilatou o resultado com bis de Raquel Santos e golos de Inês Severino e Sofia Moncóvio.
Sobre o jogo, Raquel Santos, confessou que “foi um jogo complicado de desbloquear, numa primeira parte praticamente dominada por nós, principalmente devido à guarda-redes e à defesa baixa francesa”.
A seleção conseguiu marcar “e ir para o intervalo a vencer, o que era importante para nós, para a confiança e motivação, e também porque era merecido”, acrescentou. Raquel explicou ainda que no segundo tempo as atletas entraram “mais aguerridas e a França um pouco mais cansada, o que fez com que desbloqueássemos mais facilmente o jogo”.
O selecionador nacional, Hélder Antunes, explicou que “tal como antevíamos, foi um jogo complicado, onde a seleção encontrou uma França compacta com uma guarda-redes e algumas jogadoras com uma qualidade média alta, que causaram bastantes dificuldades”.
“Depois, a equipa mostrou mais uma vez um nível alto de paciência e maturidade e conseguiu estar a maior parte das vezes a comandar o jogo, conseguindo naturalmente chegar aos golos”, disse. “Quando fizemos o segundo golo a equipa desbloqueou, continuou com o jogo fluido e acabou por ser uma vitória justa e merecida para a seleção portuguesa”, concluiu.
O Argentina-Portugal, a concluir a fase de grupos, efetua-se nesta quarta-feira (14h00).
