Dos oito jogos realizados a contar para o mundial de Futsal, que decorre no Uzbequistão, realce para o resultado (10-0) alcançado pelo Brasil frente a Cuba, o melhor score até aqui conseguido nos grupos A a D.
De realçar ainda a derrota de Angola (4-6) ante o mais “pesado” Afeganistão, para além dos 7-1 com que a Argentina brindou a Ucrânia, enquanto a Espanha não foi além de um empate frente ao Cazaquistão.
Os resultados registados foram os seguintes:
Grupo A – Paraguai, 5 – Costa Rica, 2 e Uzbequistão, 3 – Holanda, 3.
Grupo B – Croácia, 1 – Tailândia, 2 e Brasil, 10 – Cuba, 0.
Grupo C – Afeganistão, 6 – Angola, 4 e Argentina, 7 – Ucrânia, 1.
Grupo D – Nova Zelândia, 1 – Líbia, 3 e Espanha, 1 – Cazaquistão, 1.
Nesta segunda-feira, Portugal vai fazer a estreia na competição, na qualidade de campeão mundial da anterior edição, em 2021 (o primeiro título alcançado por Portugal a este nível).
Portugal é ainda detentor de dois títulos de campeão europeu (2018 e 2022) e da Troféu Intercontinental (2022), em sete presenças.
Na 10ª edição da história do Mundial de Futsal, Portugal inicia o campeonato (a uma volta) frente ao Panamá, nesta segunda-feira (13h30 – via RTP), seguindo-se o Tajiquistão-Marrocos (16h), no grupo E. No mesmo horário, o Irão defronta a Venezuela e a Guatemala terá pela frente a França, correspondente ao grupo F, a fechar a primeira ronda de todos os grupos.
Com os três grupos concluídos, serão apurados, diretamente, os primeiro e segundo classificados, mais os quatro melhores terceiros para os oitavos de final.
Jorge Braz, selecionador nacional, analisou as equipas e referiu que “eles têm alguns jogadores a que temos de estar atentos, pois vão procurar a instabilidade no jogo, mas teremos de ser nós e contrariar isso, sendo mais organizados e pacientes. Não temos de forçar nada, nem procurar marcar logo. Temos de fazer o nosso jogo, de forma paciente. Gosto muito de entradas à Portugal, com confiança, alegria e muita ambição”.
Salientou ainda que “desde o último confronto, em 2016, estão muito mais organizados e com um jogo muito mais consciente. Lembro-me bem desse jogo. Já revi alguns lances e, em alguns momentos, tinham pouca consciência em termos de organização e aproveitámos muito bem. Não me parece que seja igual desta vez, parece-me uma equipa com outra maturidade competitiva”
Concluiu que “a competição é muito longa. Nós temos um objetivo neste momento e é onde temos o nosso foco: começar bem e conquistar três pontos. No final dos três jogos queremos ter nove e sermos primeiros classificados do grupo”
Força Portugal, a caminho no bi!