A seleção nacional de hóquei em patins sagrou-se vice-campeã mundial de hóquei em patins, categoria de sub19, depois de perder (3-1) a final ante a Espanha, que se sagrou campeão mundial.
Na final do Campeonato do Mundo, a seleção nacional de Sub-19 perdeu frente aos espanhóis, por 1-3. Um resultado inglório que não reflete o trabalho, esforço e união dos agora vice-campeões do Mundo.
Esta foi uma final intensa e muito disputada, com ambos os guarda-redes em destaque, em que os primeiros golos chegaram de bola parada. Com cinco minutos no relógio, Viti viu a cartolina azul e a Espanha inaugurou o marcador de livre direto. Portugal não esmoreceu e tentou responder, mas o resultado manteve-se inalterado ao intervalo.
O golo do empate luso chegou pelo stick do capitão Viti, aos quatro minutos do segundo tempo. O empate galvanizou a seleção que conseguiu impor o ritmo do jogo e criar sérias dificuldades ao adversário.
A faltarem cerca de seis minutos e meio para o fim da partida, Viti rematou cruzado da meia distância, com a bola a entrar na baliza espanhola. No entanto, no entender dos árbitros, a bola bateu do lado de fora da baliza e o golo não foi validado. Espanha marcou logo de seguida e passou para a frente. Portugal aumentou a intensidade e jogou de 5×4, mas Espanha selou o resultado com o 1-3.
No final, o capitão da seleção, Viti, confessou um sentimento “de frustração. Sabemos que demos tudo e mesmo assim não foi possível, não tivemos a estrelinha. No final, estamos muito orgulhosos do que fizemos. Temos de sair daqui de cabeça levantada, porque é assim que tem de ser”.
Sobre o lance aos seis minutos e meio, Viti não tem dúvidas que “a bola entrou, mas os árbitros é que decidem se é golo ou não. Temos de continuar a jogar, fazer o nosso trabalho que é pedido pelo treinador e seguir em frente”.
A seleção nacional de Sub-19 passou de um quarto lugar (no último mundial em San Juan) para Vice-campeã do mundo e, para Viti, “ser vice-campeão do mundo não é para todos. Temos de ter muito orgulho do que fizemos porque foi um trabalho muito árduo que fizemos durante este mês. Saímos daqui mesmo contentes, porque o trabalho foi muito bem feito, só não tivemos, como disse a estrelinha. Acontece, mas é seguir em frente”, concluiu.
Na sua análise à partida, o selecionador nacional, Vasco Vaz, considerou que Portugal demorou “a entrar no jogo e quando entrou no jogo, já na segunda parte, esta foi quase praticamente toda nossa”.
“O nosso objetivo era chegar à final e esse objetivo foi conseguido. E as finais são para ganhar. Não conseguimos, mas eu não tenho nada a apontar ao grupo, que foi foi excecional. Em termos de preparação, tivemos todas as condições e mais algumas para poder chegar aqui e lutar por este título. Lutámos por este título e penso que ninguém tem nada a apontar aos jogadores porque eles fizeram tudo e mais alguma coisa para ganharmos”, concluiu.
O campeonato do mundo de hóquei em patins segue esta segunda-feira, com a entrada em rinque das seleções seniores absolutas feminina e masculina.
Portugal-EUA na abertura do Mundial de Hóquei em Patins, em Itália
Chegou, este sábado, a Novara (Itália) a seleção nacional masculina de hóquei em patins, para tomar parte em mais uma edição do Mundial, que decorre desta segunda-feira a 22 de setembro.
O selecionador nacional, Paulo Freitas, explicou que a equipa terminou “o estágio de quatro semanas de preparação com algumas especificidades, uma delas praticamente em competição, fora do país (Golden Cat), onde procurámos encontrar aquilo que em Portugal não conseguimos”.
Referiu ainda que “acima de tudo, perceber que desenvolvemos o trabalho que entendemos que deveria ser feito para nos apresentarmos na próxima segunda-feira, na nossa melhor versão e cada um tem que levar, obviamente, a sua melhor versão”.
Para o selecionador, “o “mindset” tem de ser totalmente focado para aquilo que é o essencial e não nos podemos dispersar com a mínima coisa que possa existir”, concluiu Freitas.
Portugal está no Grupo A e tem como adversárias as seleções da Argentina, Estados Unidos e Angola, iniciando-se as pelejas a partir desta segunda-feira, defrontando os EUA, seguindo-se (dia 17) Angola e, na terça-feira, a Argentina.