A Seleção Nacional de Futebol de Praia venceu a Bielorrússia (7-3), em jogo a contar para as meias-finais da Superliga Europeia de Futebol de Praia, seguindo-se a Itália no jogo pelo título.
Portugal adiantou-se no marcador por Rúben Brilhante (5′), mas Bokach e Ryabko (9′)) operaram a reviravolta no marcador. Contudo, ainda no primeiro período, Leo Martins (10′) restabeleceu a igualdade, deixando tudo empatado para o segundo tempo, onde Portugal se superiorizou por intermédio de Jordan Santos (3′), Miguel Pintado (5′), Bê Martins (7′) e Duarte Algarvio (12′), tendo Hapon (6′) feito o único golo bielorrusso no segundo período.
A vencer por três golos e com apenas mais doze minutos de jogo, Portugal conseguiu controlar as incidências da partida, mantendo-se seguro na defesa e aproveitando ainda para dilatar a vantagem, novamente por intermédio de Duarte Algarvio (10′).
A Equipa das Quinas defrontará agora a Itália, na final.
Portugal chegou a esta fase da competição depois de ter terminado em primeiro lugar no seu grupo, fruto das vitórias diante da Chéquia (9-1), da Dinamarca (4-1) e da Polónia (6-4). Nos quartos de final, os comandados de Mário Narciso superiorizaram-se diante da Suíça (11-4).
Alghero recebe pelo segundo ano consecutivo os melhores das areias, que se juntam durante uma semana com a ambição de levantar o tão desejado título europeu.
A cidade italiana fica situada na costa noroeste da Sardenha, ficando rodeada por muralhas antigas, sendo muito conhecida pelo seu centro histórico calcetado.
Mário Narciso, selecionador nacional, salientou que “foi aquilo que esperávamos, uma Bielorrússia forte. Entrámos bem, começámos a ganhar, eles depois deram a volta, mas penso que a nossa equipa, embora tivéssemos tido jogo e a Bielorrússia tivesse descansado, apresentámo-nos muito melhor do que eles fisicamente. Falei, inclusive, com o selecionador da Bielorrússia e ele próprio me disse que parecia que nós é que tínhamos descansado ontem e eles é que tinham jogado. Como se sabe, estes jogos com a Bielorrússia são sempre muito divididos, mas o de hoje, de todos os jogos que já jogámos contra eles, sinto que foi aquele que acabou por ser aquele em que tivemos menos dificuldades. Creio que o segredo acabou mesmo por estar na maior frescura física”.
Referiu ainda que “amanhã, diz-se que as finais são para se ganhar. É isso que vamos fazer, acredito muito nisso. Vai ser o nosso sexto jogo seguido, mas a Itália também estará na mesma situação. Em termos de cansaço, estamos equiparados. Espero que a nossa maior valia técnica venha ao de cima e consigamos vencer”.
Equipa feminina também na final da Superliga Europeia
Venceu a Espanha (4-3), nas meias-finais, a seleção portuguesa apurou-se para a final da Superliga Europeia de Futebol de Praia, a realizar este domingo.
Num jogo repleto de emoção, Marta Simões (3′) adiantou a formação lusa nos primeiros minutos de jogo, mas Carol Glez (9′) igualou a contenda ainda antes do final do primeiro período. No segundo tempo, Natalia Cuadrado (1′) operou a reviravolta no marcador, mas Cristiana Costa (5′) e Ema Toscano (8′) garantiram que Portugal iria para o derradeiro período a vencer por 3-2.
Na última fase do jogo, Adriana Giménez (8′) voltou a colocar alguma incerteza no marcador, mas Cristiana Costa, no minuto seguinte (9′), voltou a colocar Portugal na frente, acabando com as esperanças espanholas em chegar à final.
Recorde-se que a equipa das Quinas chegou a esta fase da competição depois de ter terminado em segundo lugar do seu grupo, fruto das vitórias diante da Ucrânia (4-3) e Chéquia (5-3). A única derrota aconteceu diante de Itália, por 2-0.
Alghero recebe pelo segundo ano consecutivo os melhores das areias, que se juntam durante uma semana com a ambição de levantar o tão desejado título europeu.
A cidade italiana fica situada na costa noroeste da Sardenha, ficando rodeada por muralha antigas, sendo muito conhecida pelo seu centro histórico calcetado.
Alan Cavalcanti, Selecionador Nacional, salientou que “como eu disse, a concentração hoje foi total. Estivemos muito bem no jogo e taticamente conseguimos anular o jogo da Espanha por completo. A entrega das jogadoras foi sensacional, cumpriram muito bem o que falámos na reunião. Continuamos com o nosso objetivo que era vir para cá e sermos campeãs da Europa.
Hoje é uma final, não há nada que esperar. Uma final é para se ganhar. Jogando bem ou mal, temos é que ganhar, porque as finais não são para se jogar, mas sim para se vencer. Se ganharmos e jogarmos bem, melhor ainda. Estamos agora a ver a Itália contra a Polónia para analisarmos o jogo e ficarmos mais próximos do objetivo que é vencer a competição.
O facto de estarmos na final na prova feminina e masculina mostra que o trabalho está a ser bem feito, por parte da Federação. Estão a dar o apoio necessário e esperamos que possa fazer crescer a modalidade ainda mais e que olhem para o futebol de praia em Portugal como uma modalidade que sempre foi vencedora e continua a sê-lo, ao longo destes anos.”