Sábado 01 de Novembro de 3524

Brilhante e reluzente (7 medalhas e 18 diplomas) Missão Portugal nos Jogos Paralímpicos Paris’2024

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António Pedro Santos/LUSA

Concluiu-se este domingo mais uma edição dos Jogos Paralímpicos, com oitenta mil espetadores a ovacionar, no “Stade de France”, os cerca de 4.400 atletas presentes, numa capital francesa toda engalanada e repleta de uma Luz sempre cintilante, onde os medalhados Carolina Duarte e Djibrilo Iafa desfilaram como porta-estandartes de Portugal na cerimónia de encerramento.

Paris foi palco da maior manifestação mundial no Desporto Paralímpico (destinado a cidadãos com vários tipos de deficiência), onde a Missão Portugal teve um brilhante comportamento, ao conquistar duas medalhas de ouro, uma de prata e quatro de bronze, igualando (em número) o feito alcançado em 2008 (Pequim), com uma equipa formada por 35 atletas, contra os 27 deste ano, sendo o melhor pelo maior número de ouros alcançado.

Recorde-se que, em 2004 (Atenas), Portugal tinha conquistado 12 medalhas (2-5-5) e, em 2000 (Sydney), com 52 atletas – o ainda recorde – tinha alcançado o máximo de medalhas (15), com seis de ouro, cinco de prata e quatro de bronze.

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António Borga/CPP

Neste último dia, Norberto Mourão conquistou o diploma (18º) paralímpico nos 200 metros VL2, na canoagem, na que foi a derradeira prova com participação nacional no último dia dos Jogos Paralímpicos Paris 2024.

Na prova decorrida no Centro Náutico Vaires-sur-Marne, o canoísta português foi quarto classificado com o recorde nacional de 52,70 segundos, tendo o brasileiro Fernando Paulo conquistado o ouro, com o recorde paralímpico de 50,47 segundos, seguido do também brasileiro Igor Tofalini, que assegurou a prata com 51,78 segundos e Blake Haxton (EUA) ficou com o bronze com 51,81 segundos.

“Trabalhei muito para a medalha, mas desta vez não foi possível lá chegar. Arranquei fortíssimo, dei tudo o que tinha, tentei superar-me e foi isso que fiz, acabando por bater o meu recorde pessoal. Os quatro primeiros tempos bateram o recorde paralímpico por isso só tenho que sair daqui satisfeito”, referiu Norberto Mourão.

Cerca de uma hora antes da final, Norberto Mourão obteve o segundo melhor tempo das semi-finais com 53,79 segundos, não tendo recuperado da melhor forma para a final, quiçá por ter acumulado algum “stresse” ou fadiga mental, que o bloqueou no preciso momento em que era indispensável pagaiar para o pódio, aliás, como se verificou com Fernando Pimenta nos Jogos Olímpicos.

Portugal concluiu a participação com sete medalhas: duas de ouro por Miguel Monteiro no lançamento do peso F40 de atletismo e Cristina Gonçalves em individuais BC2 de Boccia; uma de prata por Sandro Baessa nos 1500m T20 de atletismo; e quatro de bronze por Diogo Cancela nos 200 metros estilos SM8 de natação, Luís Costa no contrarrelógio H5 de ciclismo de estrada, Djibrilo Iafa em -73kg J1 de judo e Carolina Duarte nos 400m T13 de atletismo, para além de 18 diplomas paralímpicos conquistados em classificações obtidas do 4º ao 8º lugares.

Portugal apresentou-se nestes Jogos Paralímpicos com 27 atletas de 10 modalidades, pese embora só tenham tomado parte em competições 26, porquanto Simone Fragoso (Powerlifting) foi afastada por não ter cumprido as normas do controlo antidopagem.

A Missão Portuguesa chega esta segunda-feira ao Aeroporto de Lisboa (16h10) regressando no voo TP433 proveniente de Paris.

Os medalhados paralímpicos Sandro Baessa, Diogo Cancela, Djibrilo Iafa e Carolina Duarte viajam neste voo, acompanhados pelos restantes atletas, equipas técnicas, o Chefe de Missão, Luís Figueiredo, e o Presidente do Comité Paralímpico de Portugal, José Manuel Lourenço.

Dia Mundial da Fisioterapia

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CPP

Assinalando o Dia Mundial da Fisioterapia, homenagem do CPP aos quatro fisioterapeutas da Missão Portuguesa que foram incansáveis no apoio aos atletas todos os dias em Paris 2024: Nuno Lourenço, Raquel Loureiro, Carla Vieira e Luís Lourenço, aqui acompanhados (ao centro) pela Coordenadora Clínica da Missão, Ana Almeida Pereira.

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