O Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco; o Ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte; o Secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias; e a Secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, acompanharam presencialmente a cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos Paris’2024.
Paris 2024
Evento que, como se aguardava, teve tudo de bom, com cor, alegria, calor humano, com todos unidos por um lema que poderia ser o dos Três Mosqueteiros (“Um por todos e todos por um”), criado por Alexandre Dumas em tempos idos.
Podemos ainda associar outros dados, em especial que este Jogos (ainda que com outra designação) foram criados para amenizar os efeitos da segunda guerra mundial, tendo-se implementado um programa de atividades físicas para os que se salvaram mas ficaram marcados, porque era importante dar vida à vida para que a vida tivesse sentido para o futuro.
Ano após ano, várias organizações foram sendo criadas para os variados efeitos que cada cidadão demonstrava, caminho que se foi desbravando até se concluir, harmoniosamente, a formação do Comité Paralímpico Internacional, num sistema quase ao idêntico do Comité Olímpico Internacional, organizações que, no momento, mantém uma excelente relação de cooperação, tendo conseguido juntar as duas maiores manifestações de desporto mundiais no mesmo local, o que é muito bom para todos, com a consequente economia de meios, de variada ordem.
A partir desta quarta-feira, vão ser onze dias de múltiplas atividades em 22 modalidades, com cerca de 4.400 atletas, que representam 168 países (que é recorde), num evento que se pretende como agregador de todas e de todos à volta do desporto para cidadãos com deficiência, com o objetivo de nos tornarmos mais fortes para tentar unir o mundo, que continua a não entender (a ganância dos homens…) a mensagem de Paz, que se repete a toda a hora, tendo como única resposta disparar mais um … tiro, até tombar mais um cidadão. Seja onde for!
Paris 2024
Foi bonito, emocionalmente forte, por vezes, ver o desfile dos representantes de todos os países, que expressaram a alegria que saia do coração de cada um à mistura com uma ou outra lágrima a saltar dos olhos, mormente nos estreantes (e foram muitos), com os mais habituados a serem campeões a exaltar, até brindar, por voltarem de nova a uma festa que deixar sempre marcas sociais e morais, afinal o que os seres humanos necessitam diariamente.
O desfile, em si próprio, e os eventos construídos durante a viagem dos Campos Elísios à Praça da Concórdia, passando pelo içar das bandeiras de França e do Comité Paralímpico (seguido dos respetivos hinos), dos discursos formais do presidente do Comité Organizador (Tony Estanguet), do presidente do CPI, Andrew Parsons e da declaração de abertura do presidente da República Francesa, Emanuel Macron, para além dos momentos musicais e de dança que foram proporcionados até se chegar ao acendimento da pira paralímpica, sem dúvida que foi uma jornada olimpicamente realizada a contento de todos.
CPP
Portugal inicia a sua participação competitiva nos Jogos Paralímpicos Paris 2024 esta quinta-feira, na fase de grupos individual na modalidade de boccia.
David Araújo e André Ramos são os primeiros a entrar em ação às 10h40 (hora de Portugal) em BC2 e BC1, respetivamente, seguindo-se os jogos de Carla Oliveira às 11h50 em BC4 e José Gonçalves às 13h00 em BC3. Na sessão da tarde, Carla Oliveira regressa às 18h20 e o dia fecha com a partida de Ana Sofia Costa às 19h30 em BC3.
Portugal compete nos Jogos Paralímpicos Paris 2024, que decorrem até dia 8 de setembro, com 27 atletas de 10 modalidades.
