Quarta-feira 16 de Setembro de 8437

Triatlo conquistou sétimo diploma para Portugal para glorificar a partir desta terça-feira

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Francisco Paraíso / COP

Pela segunda vez, o Triatlo deu mais Diplomas a Portugal (e vão sete), dando mais um passo para que, a partir desta terça-feira, os atletas lusos ainda em competição possam caminhar, com resiliência pelo trabalho feito, felicidade para um melhor desempenho, sedução pelo querer vencer e chegar à glorificação no pódio, porque a esperança está sempre presente!

Ricardo Batista, Melanie Santos, Vasco Vilaça e Maria Tomé terminaram a prova de estafeta mista de Triatlo no 5º lugar, com o tempo total de 1h24m09s e conquistaram o sétimo diploma para Portugal nos Jogos Olímpicos Paris 2024.

O rio Sena voltou a ser o palco central da competição, realizada nesta segunda-feira, com 300 metros de Natação, 7 km de bicicleta e 1,8 km de corrida. Portugal colocou-se desde o início no grupo dos oitos primeiros, com Ricardo Batista a terminar em 7º, depois de ter cumprido uma penalização de dez segundos, por ter feito falsa partida, e Melanie Santos em 8º, e depois Vasco Vilaça ainda fez sonhar puxando a equipa para os lugares ainda mais na frente. No entanto, no último segmento, outros países foram mais fortes e acabou por vencer o quarteto da Alemanha (1.25.39), com os Estados Unidos a ficarem com a prata e a Inglaterra com o bronze, ambos com apenas um segundo a mais do que os vencedores.

No final, Ricardo Batista justificou que “a penalização era algo com que não estávamos à espera, mas conseguimos lidar bem com ela e estivemos sempre perto dos lugares cimeiros. Foi sem dúvida uma prova muito boa de todos os elementos da estafeta. Para uma estreia, acho que não podíamos pedir um melhor resultado. Talvez daqui a quatro anos. Sinceramente, a meio da prova acreditava na medalha, porque estávamos muito bem posicionados. Um diploma é sempre excelente.”

Por seu lado, Melanie Santos referiu que “fizemos uma prova incrível, estivemos todos no nosso melhor e em “contacto” com as medalhas, mas temos de ser realistas, foi uma grande prova. Um diploma na nossa estreia é incrível. O Triatlo tem de estar orgulhoso.”

Enquanto Maria Tomé reforçou que “demos todos o nosso melhor. Estou muito contente e acho que eles também estão. Foi maravilhoso.”

Para Vasco Vilaça fechar com “é muito bonito não só os três diplomas para o Triatlo, mas podermos sair daqui os quatro com diploma. Deixa-me bastante feliz. Mostra o potencial que o Triatlo tem não só nestes Jogos, mas para o futuro. A nossa equipa está com um moral muito alto, acreditamos sempre. Os sonhos vão continuar em Los Angeles.”

Com este resultado, o Triatlo sai de Paris 2024 com três diplomas, dois na prova masculina (Vasco Vila e Ricardo Batista) e este nas equipas mistas.

Portugal conta agora uma medalha de bronze e diploma de Patrícia Sampaio (Judo) e diplomas de Inês Barros (Tiro com Armas de Caça), Gabriel Albuquerque (Ginástica), Ricardo Batista e Vasco Vilaça (Triatlo), Equipa Mista de Triatlo (Ricardo Batista, Melanie Santos, Vasco Vilaça e Maria Tomé) e Nelson Oliveira (Ciclismo).

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COP

Na final do lançamento do disco (feminino) Irina Rodrigues finalizou, nesta segunda-feira, a final olímpica no 9º lugar, depois de ter estado na 7ª posição no final da primeira ronda, com um ensaio a 60,39, mas depois, apesar de ter melhorado para 61,19, foi ultrapassada pela concorrência e fixou-se no 9º lugar, ainda que longe dos 66,60 m alcançados em Portugal, que são recorde nacional.

No fim, Irina Rodrigues salientou que “gostaria muito de ser top 8 e de ter o diploma olímpico. Sei que estive perto e fico um bocadinho triste, mas dei tudo o que tinha, fiz o meu melhor e acho que a época que fiz foi fantástica e tenho de estar grata por isso. Foi o meu melhor resultado de sempre numa final internacional. Estou satisfeita -1.“

Valarie Allman, dos Estados Unidos, sagrou-se bicampeã olímpica (69,50), a prata foi para a chinesa Bin Feng (67,51) e o bronze para a croata Sandra Elkasevic com a mesma marca.

Eduardo Marques (1)

DR

A falta de vento em Marselha, “obrigou” a organização a anular as duas últimas regatas que Eduardo Marques podia ter feito e entrar nos dez na “medal race”. Situação que demonstrou enorme falha do comité organizador, no capítulo ético (e até outros, que podiam interessar a outros países), porquanto não curou de adiar para outro dia (ou hora), ainda que tenha permitido a paridade para todos os participantes.

O velejador luso totalizou 101 pontos “net”, ficando a apenas dois pontos do 10º lugar ocupado pelo irlandês Finn Lynch, que vai então à chamada regata das medalhas, numa frota atualmente liderada pelo australiano Matt Wearn (38 pontos “net”).

Na classe Dinghy misto (470), em que a representação portuguesa foi feita por Diogo Costa e Carolina João, não houve qualquer regata, pelo que a sua posição permanece inalterada no 7º lugar, com 39 pontos “net”. Lideram os austríacos Vadlau/Maehr, com 17 pontos.

Mafalda Pires de Lima foi a única velejadora a competir, mas apenas numa das quatro regatas agendadas para esta segunda-feira. Foi 15ª e ocupa atualmente o 14º lugar da geral, com 50 pontos “net”.

Na competição equestre, Portugal voltou a não ter a sorte que desejaria, porquanto Duarte Seabra terminou a sua participação na competição de obstáculos 48ª posição, ficando fora da final olímpica, nesta terça-feira, em Versalhes, só acessível aos primeiros 30 conjuntos da qualificação.

O cavaleiro luso, a montar Dourados 2, fez o percurso em 76,27 segundos – dentro dos 79 segundos regulamentares – e teve dois derrubes nos obstáculos, o que significou uma penalização de oito pontos. O 1º classificado foi o francês Julien Epaillard, em Dubai du Cedre, que marcou 73,07 segundos, sem qualquer derrube.

Para Duarte Seabra “foi uma experiência fantástica, um sonho tornado realidade, mas no fim de contas isto é uma competição. A minha expetativa era alta, sentia-me preparado. O meu primeiro objetivo era o apuramento para a final, o que não foi possível e me deixou desapontado. Mas sinto-me um sortudo por fazer parte dos Jogos Olímpicos. Fico com muita vontade de voltar. Nos Jogos Olímpicos só estando cá é que se percebe a onda de apoio que temos do País inteiro. Em nenhuma outra competição senti este apoio. Hoje faltou-me aqui um pormenor, mas vou continuar a trabalhar.”

No Ténis de Mesa, Portugal perdeu (3-1) frente ao Brasil no embate coletivo, nos oitavos-de-final. Na quarta partida João Geraldo saiu derrotado frente a Vitor Ishiy por 3-2, com os parciais de 12-14, 11-8, 11-8 e 9-11 e 12-14.

Marcos Freitas deu um novo fôlego à equipa masculina após vitória por 3-0 frente a Guilherme Teodoro. Marcos venceu por 11-7, depois por 12-10 e confirmou o triunfo com 11-4. Para a quarta partida avançam João Geraldo e Vitor Ishiy.

João Geraldo entrou a todo o gás e ainda esteve em vantagem no primeiro jogo frente a Hugo Calderano, mas acabou derrotado por 10-12. O segundo jogo foi também para o brasileiro (11-5) que fechou com nova vitória por 11-7. O terceiro jogo do Portugal-Brasil terá Marcos Freitas (17º do ranking mundial) frente a Guilherme Teodoro (122.º).

Foi preciso quase uma hora de jogo para conhecer o vencedor da partida de pares e no fim a vitória foi brasileira. Portugal começou com dois ‘sets’ de desvantagem (10-12 e 9-11) mas depois tomou as rédeas do jogo e venceu por 11-7 e 11-8. Na 5ª e decisiva partida a marcha do marcador não deixava antever vencedor, que acabou por ser o Brasil por 12-10. Segue-se o primeiro jogo de singulares que irá opor João Geraldo (71º do ranking mundial) a Hugo Calderano (6º).

No atletismo, Lorene Bazolo conseguiu a melhor marca pessoal da época aos 200 metros (23,08), na repescagem, o que não foi suficiente para seguir em frente, porquanto a 4ª posição alcançada na sua série não permitisse que progrida para a meia-final, reservada à primeira de cada série, mais os dois melhores tempos globais.

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Francisco Paraíso / COP

Nos 400 metros, Cátia Azevedo conseguiu o apuramento para as repescagens, o que está marcado para esta terça-feira.

Cátia Azevedo cumpriu a terceira presença olímpica, alcançando o 8º lugar na sua série da ronda 1, com 52,73 segundos.

João Coelho terminou a participação nos 400 metros no 31º lugar, depois de correr a repescagem da prova, não alcançando a progressão para a meia-final. O português integrou a quarta e última série das repescagens, tendo terminado em 5º com 45.64 segundos. Apenas o primeiro de cada série e os dois melhores tempos seguintes progrediram para a meia-final.

O quatrocentista luso referiu que “estou um bocadinho desiludido, julgava mesmo que ia conseguir uma marca hoje em condições, não digo de apuramento, mas de baixar a marca que tinha feito na primeira ronda. Não consegui, saio daqui triste e a partir de amanhã o processo começa novamente”.

O quadro de provas para os portugueses, neste domingo, é o que aqui se apresenta

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6,25 novo recorde mundial do salto com vara e Duplantis mais perto do … céu

 

O sueco Armand Duplantis (um jovem sueco de 24 anos e “malabarista” do salto com vara desde 2020) atingiu os 6,25 metros e conquistou, em paralelo, o título de campeão olímpico em Paris’2024.

Num percurso limpinho e só a partir da fasquia dos seis metros, Duplantis brindou a assistência (mais de setenta mil espectadores), que quase encheu, o “Stade de France” com mais uma “performance” de alto gabarito para chegar à nona vez a bater o recorde mundial da disciplina.

Cedo ficou claro que Duplantis estava disposto a um novo desafio, o que mais ninguém acompanhou.

O medalhado de prata Sam Kendricks (EUA) ficou-se pelos 5,95, e o bronze foi conquistado pelo grego Emmanouil Karalis (5,90).

 

China voltou ao comando do medalheiro

 

No medalheiro, a China voltou ao primeiro lugar, agora com 45 (21-18-14), com os Estados Unidos América em segundo, com 78 (20-30-28), fechando-se o pódio com a Austrália, a somar 32 (13-11-8).

Seguem-se: França, com 46 (12-16-18); Grã-Bretanha, com 42 (12-13-17); Coreia do Sul, com 26 (11-8-7); Japão, com 26 (10-5-11); Itália, com 25 (9-10-6); Países Baixos, com 17 (7-5-5) e Alemanha, com 16 (7-5-4).

Portugal encontra-se no grupo dos 66ºs, com a medalha de bronze alcançada pela judoca Patrícia Sampaio (+ 7 Diplomas), juntamente com Cabo Verde e mais oito países, dos mais de 70 que contabilizam medalhas conquistadas.

 

 

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