O Guia de Missão da Equipa Portugal que vai competir nos Jogos Olímpicos de Paris encontra-se disponível no site do Comité Olímpico de Portugal, com todos os dados atualizados dos 73 atletas qualificados (mais três reservas).
São 15 as modalidades, 21 disciplinas e 67 os eventos de medalha em que a Equipa Portugal – pela primeira vez com mais atletas do sexo feminino (37) do que do sexo masculino (36) – se fará representar em Paris 2024 e pode no Guia de Missão encontrar os dados individuais e as referências competitivas históricas.
Com uma média de idades de 28,8 anos, a Equipa Portugal tem no ginasta Gabriel Albuquerque, de 19 anos, o elemento mais novo, e na mesatenista Fu Yu, de 45 anos, o elemento mais avançado na idade.
Pode ainda encontrar no Guia de Missão informação sobre:
- Locais de competição
- Calendário
- Árbitros e Juízes portugueses presentes em Paris 2024
- Histórico global das anteriores participações e
- Medalhados portugueses em todas as edições.
Pode também seguir e conhecer os perfis dos atletas que compõem a missiva lusa, que é a terceira em termos de número de atletas (73), sendo que a mais volumosa foi a de Atlanta’1996 (83) e a segunda a de Barcelona’1992 (77). A estreia foi em Estocolmo’1912 (6).
No quadro global das medalhas conquistadas (a primeira, de bronze, precisamente em Paris, há cem anos), quando a equipa de Saltos de Obstáculos alcançou o terceiro lugar na competição Equestre.
O maior número de medalhas conquistadas por Portugal (4) foi fixado em Pequim’2020, quando Pedro Pichardo (ouro no triplo salto), Patrícia Mamona (prata no triplo), João Fonseca (bronze no judo) e Fernando Pimenta (bronze, mas na canoagem), meta que o COP definiu para este ano, ainda que a determinada altura tivesse “sonhado” outro número, em especial depois de saber que Patrícia Mamona se lesionou, tal como a lançadora de peso Auriol Dongmo.
No entanto, a equipa portuguesa está formada por vários atletas que também podem fazer um brilharete, caso as competições e respetivas atuações correspondam aos resultados alcançados ao longo da presente época desportiva.
No total, Portugal alcançou até agora 28 medalhas (5 de ouro, 9 de prata e 14 de bronze), assente num “super-atletismo”, aliás a única modalidade que conquistou o ouro para Portugal.
Ainda que seja apoiada com valores elevados (não tanto com pretendiam face a deterem o monopólio do ouro), nunca foi beneficiado por ter ganho todas as medalhas olímpicas para o país. Algo parece não estar bem no reino do Desporto em Portugal.
Cerca de 10.500 atletas, de 206 países vão estar representados, a quem se junta a equipa dos Refugiados e, ainda, um grupo de atletas considerados “neutros”, que não poderão utilizar a bandeira e o hino dos respetivos países.
A cerimónia de abertura, esta sexta-feira, terá um cenário idílico, porquanto os atletas desfilarão em barcos, ao longo do Rio Sena, no que tornará a eterna Cidade da Luz, com a luminosidade mais formosa e bonita, para acolher Todos, Todos e Todos – como referiu o Papa Francisco quando da Jornada Mundial da Juventude realizada em Portugal – Chefe da Igreja Católica que voltou a repetir a necessidade da criação de uma Trégua Olímpica durante a realização os Jogos de Paris.
O que se teme que não seja criada e muito menos para que a Rússia pare a invasão da Ucrânia.
No primeiro dia de competições (sábado) Rui Costa e Nélson Oliveira, estarão (14h30) no contrarrelógio; Manuel Grave inicia a competição do concurso completo de dressage (9h30); Catarina Costa estará no tatami do judo (10h); Gustavo Ribeiro no skatebording (street), pelas 12 h; Yolanda Hopkins e Teresa Bonvalot (Shortboard (7h); Nuno Borges e com Francisco Cabral, no ténis (12h); Marcos Freitas, Tiago Apolónia, Fu Yu e Jieni Shao, no ténis de mesa (15h).
Gustavo Ribeiro na inauguração do Mural da Trégua
Gustavo Ribeiro, atleta de Skateboarding, foi o representante da Equipa Portugal na inauguração do Mural da Trégua, esta segunda-feira, na Aldeia Olímpica de Paris 2024.
A quatro dias da Cerimónia de Abertura, cerca de uma centena de atletas juntou-se para uma sessão solene que contou com a presença de Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional, Tony Estanguet, presidente do Comité Organizador, Masomah Ali Zada, Chefe de Missão da Equipa de Refugiados, e Emma Terho, presidente da Comissão de Atletas do COI.
A mensagem “Give peace a chance” (Dê uma chance à paz) foi o tema central da cerimónia que teve como ponto alto a inauguração do Mural da Trégua, com a assinatura de atletas e oficiais, incluindo a de Gustavo Ribeiro.
“Vocês, os atletas olímpicos, vão mostrar-nos como seria o nosso mundo se todos vivêssemos no mesmo espírito olímpico de coexistência pacífica. Competirão ferozmente entre si. Ao mesmo tempo, vivem juntos em paz sob o mesmo teto, aqui na Aldeia Olímpica. Respeitam as mesmas regras e, o mais importante, respeitam-se uns aos outros. Desta forma, estão a enviar uma mensagem de paz de Paris ao mundo”, afirmou Thomas Bach, na sua intervenção.
O Mural da Trégua Olímpica está presente em todas as Aldeias Olímpicas desde os Jogos Olímpicos de Inverno Turim 2006, servindo como um símbolo da capacidade do desporto de promover a paz, oferecendo uma oportunidade única para atletas de todo o mundo mostrarem o seu apoio aos valores da paz, respeito, solidariedade, inclusão e igualdade.