Sexta-feira 18 de Outubro de 2024

Denis Hrabar fechou o decatlo em quarto lugar, o melhor de sempre para Portugal nos Sub-18

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FPA / Sportmedia

Obtendo o quarto lugar na final do decatlo, Denis Hrabar tornou-se no melhor português de sempre nos campeonatos europeus Sub-18, que se realizaram em Banska Bystrica (Eslováquia).

O balanço final da competição conta com quatro finalistas, igualando-se assim as prestações de 2016 e 2018 com os mesmos quatro finalistas, por intermédio de Diogo Bandeira e Natacha Candé, ambos em sexto lugar no salto em altura e no heptatlo, respetivamente; Cristina Neves, oitava nos 400 metros barreiras; e Denis Hrabar, quarto no decatlo.

E é precisamente no decatlo que surge a melhor classificação de Portugal, com o quarto lugar de Denis Hrabar, com um total de 7.268 pontos, um recorde de Portugal alcançado na Eslováquia, melhorando em 82 pontos o anterior recorde que já lhe pertencia. Depois de dois lançamentos menos conseguidos (disco – 36,01 – e dardo – 41,83), o português que chamara a atenção ao liderar o primeiro dia, deu tudo o que tinha na prova de 1500 metros, vencendo-a em 4.24.83, um recorde pessoal e recorde dos campeonatos em provas de decatlo!

No final, apesar de tudo, a vantagem alcançada pelos atletas do pódio nos lançamentos e no salto com vara, fizeram a diferença. Mas foi uma excelente prestação do atleta português.

Outro português, estreante nestas andanças, Samuel Falieu-Mané, também fez um excelente decatlo, com altos e baixos, natural da pouca experiência, mas terminando muito forte, no dardo (48,34 m) e nos 1500 metros (4.47,62), para um total de 6690 pontos (22º classificado), um recorde pessoal melhorado em 249 pontos, que o levam a sexto melhor português de sempre!

Na última tarde de competição, Cristina Neves cumpriu a sua missão correndo a final dos 400 metros barreiras, terminando em oitavo lugar em 61,97 segundos. Uma finalista que ali chegou com dois recordes pessoais nas eliminatórias e nas meias-finais.

Noutra final, dos 5.000 metros marcha, Leandro Silva foi 17º classificado, com 23.46,71, e Afonso Nóbrega foi 20º com 24.07,85.

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EA / Chiara Montesano

Que dizer da estreia de Diogo Bandeira com as cores de Portugal. Chegou à final do salto em altura com a marca de 2,05 metros, recorde pessoal, e terminou a final no sexto lugar igualando o seu recorde pessoal. Tudo tremeu a 2,02, com a fasquia a saltar nos apoios, mas a não cair, e depois passou 2,05 à segunda tentativa (o que o deixou bem classificado) e não passou os 2,08 por muito pouco.

“Neste momento sinto muita frustração. Esperava fazer melhor, estou preparado para isso, mas não deu. Não dou desculpas. Apenas não consegui o que queria, não senti o mesmo que na sexta-feira”, referiu o atleta, apesar de ter feito uma excelente competição. “É verdade, foi bom, e isso deve-se também a toda a equipa que me apoiou muito. Levantaram-se cedo para me apoiarem e foi graças a eles que passei os 2,05 metros. Sinto orgulho por ter conseguido este resultado, por ter representado Portugal, pelo qual dei o meu melhor, mas sinto um pouco de frustração por não ter correspondido aos meus desejos e ao apoio deste grupo fantástico”, concluiu.

Durante a manhã os dois decatlonistas continuaram na sua missão. Denis Hrabar, que terminou o primeiro dia na primeira posição, abriu os 110 metros barreiras com recorde pessoal, 14,68 segundos, mas no dardo apenas conseguiu lançar 36,01 metros. Desceu assim para o segundo lugar, que tentou defender no salto com vara, passando 4,00 metros, mas caiu para fora do pódio quando faltam duas provas, que lhe são, normalmente, mais favoráveis, o lançamento do dardo e os 1500 metros. O pódio ainda é uma possibilidade.

Quanto a Samuel Falieu-Mané, correu os 110 metros barreiras em 14,98 segundos, pior que no seu decatlo recorde, mas esteve melhor no lançamento do disco (32,93 metros) e ainda melhor no salto com vara, passando os 4,00 metros, igualando o seu recorde pessoal.

Ágate de Sousa em 2º lugar em Londres

A estreante olímpica portuguesa, Ágate de Sousa, antes de se deslocar para os Jogos Olímpicos de Paris, passou pelo Meeting de Londres (pontuável para a Liga Diamante) para obter um excelente segundo lugar (6,75) no salto em comprimento, em prova ganha Malaika Mihambo (Alemanha), com 6,87 m.

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