Domingo 08 de Setembro de 2024

Portugal sagrou-se campeão europeu de hóquei em patins em Sub17 (masculino)

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A seleção nacional masculina de Sub-17 sagrou-se, este sábado, campeã da Europa, depois de ter derrotado a Espanha, por 5-2, na final da competição.

Apesar de começarem a perder, os comandados de Hugo Azevedo não esmoreceram e foram protagonistas de um grande jogo de hóquei em patins, pressionando e nunca deixando de procurar a baliza adversária.

Dois minutos depois de Portugal sofrer o golo, João Maria, com um remate de longe colocado devolveu a igualdade ao marcador (1-1, a sete minutos do intervalo).

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Na etapa complementar, Portugal voltou a entrar determinado e a conseguir criar muito perigo na área espanhola e, a faltarem 13 minutos para o apito final, Martim Nunes fez o 2-1. Em vantagem no marcador, o conjunto das quinas soube gerir sem nunca deixar de pressionar, e ampliou o resultado: Tomás Almeida marcou o 3-1, Samuel Araújo o 4-1, de livre direto pela 10ª falta espanhola e Martim Nunes bisou e fez o 5-1, com Espanha a reduzir no último minuto, na cobrança da bola parada pela 10ª falta lusa.

No final da partida, o selecionador nacional, Hugo Azevedo explicou que a equipa “sabia que ia ser um jogo muito difícil, mas este é o resultado que nós acreditávamos que éramos capazes de fazer”.

Para o técnico, o balanço da prestação lusa é “muito positivo, mas não posso deixar de ressalvar aquilo que é o papel dos jogadores, porque a verdade é que nós só ganhámos porque fomos capazes de formar um grupo muito forte. São atletas com muita qualidade, mas acima de tudo, com muita humildade e isso foi a base para tudo. É um facto que trabalhámos muito também e esse trabalho foi o dínamo que precisávamos para conseguir ser campeões europeus.

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No feminino, Portugal sagrou-se vice-campeão

Foi um jogo de muitos nervos em que a seleção nacional resistiu até à decisão das grandes penalidades, deixando tudo o que tinha em rinque.

A Espanha entrou a pressionar e a criar mais perigo na área lusa, ao passo que Portugal sentiu dificuldades na saída para o ataque. Os primeiros 20 minutos tiveram praticamente apenas um sentido, mas a coesão da equipa a defender e a exibição da guarda-redes Daniela Araújo impediram o golo adversário.

A equipa das quinas entrou melhor na segunda parte e conseguiu sair mais vezes em transições, embora a posse de bola continuasse maioritariamente do lado espanhol. Portugal foi crescendo em rinque e tornou-se mais perigoso, com as atletas a mostrarem toda a garra, querer e união, mas sem conseguir finalizar, com o jogo a terminar sem golos no tempo regulamentar.

No prolongamento, o ímpeto ofensivo espanhol continuou, mas Portugal resistiu estoicamente e conseguiu criar mais perigo na área adversária, com o jogo a ficar partido e a primeira parte a terminar com dois lances de enorme perigo, um para cada lado.

A segunda parte do prolongamento não foi diferente e a decisão foi para as grandes penalidades, onde Espanha foi mais eficaz: converteu uma e Portugal nenhuma.

No final do jogo, o selecionador nacional, Hélder Antunes, deu os parabéns a Espanha e sublinhou que “só podemos estar orgulhosos porque fomos uma verdadeira equipa. Cumprimos o que foi pedido e, tal como afirmei ontem na antevisão, lutámos com as armas que tínhamos que eram tentar ter um poderio defensivo maior, porque sabíamos que iria haver um caudal ofensivo maior por parte da Espanha”.

Hélder Antunes explicou ainda que “a estratégia foi bem definida, as jogadoras foram brutais a assimilar o que tinham de fazer e com um espírito de entrega inacreditável: fizeram 46 minutos ao mais alto nível a entregarem-se, a tapar caminhos para a nossa baliza, a espaços tentar surpreender a Espanha”.

Conclui, sinalizando que estavam “tristes pelo resultado, mas muito orgulhosas pelo caminho que estas jogadoras poderão fazer no futuro e por aquilo que fizeram. Sei que queríamos ganhar, eu sou o primeiro e único responsável por não termos sido campeões da Europa, mas estou muito orgulhoso da verdadeira equipa que tivemos aqui e acabo por considerar positivo o europeu que fizemos”.

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