Com um autogolo (55’) de Calafiori, a Espanha mais não fez do que saber girar a bola, “esconde-la” o mais possível, para deixar passar o tempo e manter a vantagem mínima, numa tática que funcionou em pleno.
Podia, ainda, ter marcado mais um ou dois golos – porque criou oportunidades para isso – mas o guardião italiano safou-se bem, pese embora o “descuido” do seu companheiro de equipa ter tido implicações, que, virado para a própria baliza, permitiu que a bola lhe batesse no joelho e seguir para dentro da baliza, no que foi um “balde de água de fria” de todo o tamanho.
A partir dai, os espanhóis reforçaram ainda mais o “carrocel”, não permitindo que os italianos se afoitassem demasiado até à baliza, ainda que, aqui e ali, tenha feito mais uma ou duas jogadas que até mereciam golo.
Mas o tempo esgotou-se (90+5’) e a Espanha carimbou a presença, nos oitavos de final, restando saber o que vai acontecer no terceiro e último jogo deste grupo B – tal e qual os restantes, porventura – que se jogarão até ao dia 26 deste mês de junho.
A Espanha foi superior em todas as estatísticas, com 19-4 remates, dos quais 9-0 para a baliza, com 56/44% de posse de bola, mas não conseguiu marcar mais golos.
No grupo C, mais dois empates: Eslovénia, 1 – Sérvia, 1 e Dinamarca, 1 – Inglaterra, 1.
Tudo guardado para a última jornada quanto à decisão das equipas apuradas.
A Dinamarca voltou a empatar, desta vez com um golo marcado pelo sportinguista Hjulmand (34’), mas depois dos ingleses se terem adiantado (18’) com um golo marcado por Kane, pelo que a classificação ainda ficou mais “baralhada”.
No Eslovénia-Sérvia, Karnicnick (69’) abriu o ativo, tendo os sérvios empatado (90+5’) por Jovic, em desespero de causa, pese embora tenha tido melhores estatísticas: 16-8 em remates, dos quais 4-3 para a baliza, com uma posse de bola de 57/43%.
Nesta sexta-feira vão jogar Eslováquia-Ucrânia (14h), no grupo e Polónia-Áustria (17h) para fechar com o Holanda-França (20h).