Quinta-feira 19 de Setembro de 2024

Benfica sagrou-se tricampeão nacional de Andebol Feminino

O Benfica ergueu o troféu depois de vencer o CJ Almeida Garrett no último jogo do Campeonato 1ª Divisão Feminina, por 34-28.

SL Benfica x CJ Almeida Garrett , em Lisboa, no Pavilhão 2 da Luz

FAP

Em tarde que já seria de festa para o Benfica, a cereja no topo do bolo aconteceu sob a forma de triunfo diante do CJ Almeida Garrett, no derradeiro jogo do Campeonato 1ª Divisão Feminina. Contas feitas, as tricampeãs nacionais ergueram o troféu num momento de comunhão entre toda a equipa e adeptos presentes no Pavilhão nº 2 da Luz, com as capitãs Adriana Lage e Mihaela Minciuna a partilharem o momento especial com Viktoriya Borshchenko, central ucraniana que atravessa um momento delicado de saúde.

Na cerimónia de entrega do troféu às jogadoras do Benfica estiveram Miguel Fernandes e Vera Lopes, vice-Presidentes da Federação de Andebol de Portugal e Fernando Tavares, vice-Presidente do Benfica.

O triunfo deste domingo confirmou um registo positivo na derradeira fase do Campeonato 1ª Divisão Feminina, com um total de 10 vitórias. Antes do apito inicial, as atletas do CJ Almeida Garrett protagonizaram uma guarda de honra às Tricampeãs Nacionais, um momento de respeito que engrandece a modalidade.

A equipa visitante abriu o ativo por Júlia Figueira, o Benfica respondeu com dois golos seguidos e passou a liderar o marcador (2-1), aos três minutos. Aos 6’ houve a primeira exclusão do jogo, para Nádia Rodrigues, no entanto, as Encarnadas conseguiram chegar aos quatro golos à maior, depois de um parcial de 3-0 (7-3).

Aos 10’ o Benfica vencia por quatro golos de vantagem (8-4), com o CJ Almeida Garrett a ser prejudicado por alguns erros sucessivos no ataque. Nesta altura, Ângela Pessoa somava três dos quatro golos da equipa gaiense. Pouco depois apareceu o 9-4.

Em cima da metade da primeira parte, os papéis inverteram-se, o CJ Almeida Garrett melhorou no ataque e reduziu para dois golos (10-8), pela mão da capitã, Rafaela Vieira, o que motivou um pedido de time-out por parte de João Alexandre Florêncio. Após paragem, o SL Benfica voltou aos níveis de excelência e, com a ajuda da guardiã Isabela Ferrarin, assinou um parcial de 4-0 para voltar a assegurar uma vantagem máxima e mais confortável (14-8), aos 20 minutos.

Até ao descanso, houve uma exclusão para cada lado mas o jogo manteve-se na mesma linha, com o SL Benfica a segurar uma vantagem de quatro golos. Alexandra Shunu e Ângela Pessoa, com cinco golos cada na primeira parte, eram os principais destaques, chegando-se ao intervalo com 19-15.

No reatar do encontro, o Benfica precisou de seis minutos para voltar aos sete golos à maior (23-16), mas pouco depois os níveis de concentração baixaram e o CJ Almeida Garrett aproveitou para encurtar diferenças de novo, para 23-19, após um parcial de 0-3. João Alexandre Florêncio parou de imediato o jogo. Mesmo assim, o emblema de Vila Nova de Gaia conseguiu manter-se firme no jogo e encurtou ainda, para três golos (25-22), já para lá dos 45 minutos.

O Benfica, que ultrapassou a marca dos 1000 golos no Campeonato 1ª Divisão Feminina neste jogo, só respirou para lá dos 50 minutos, altura em que disparou para arrumar de vez com as contas do jogo e confirmar a 10ª vitória na Fase Final.

Bárbara Mendes, do CJ Almeida Garrett, foi a melhor marcadora do jogo, com nove golos, à frente da companheira Ângela Pessoa e da benfiquista Alexandra Shunu, ambas com sete. Após o soar da buzina, a instalou-se um clima de festa no Pavilhão nº 2 da Luz entre atletas, dirigentes e adeptos do Benfica, depois do 34-28 final.

As despedidas do Campeonato 1ª Divisão Feminina estão feitas, mas para Benfica e CJ Almeida Garrett (e também Madeira SAD e Colégio de Gaia Toyota) a época ainda não terminou, porque ainda há a Final Four da Taça de Portugal para disputar, entre 1 e 2 de junho, em Santo Tirso.

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