Com Gyokeres (4’) a falhar um golo mais que “burilado” – a que se opôs o guardião algarvio Nakamura, que cortou o ângulo de remate dando o peito à bola – os leões não entraram muito bem na partida, que gostariam que tivesse sido mais “simples” do que, afinal, acabou por ser.
No entanto, mantendo a pressão inicial elevada, a equipa de Ruben Amorim conseguiu marcar depressa (13’ – Nossa Senhora de Fátima cobria o manto verde de Alvalade), com Paulinho a abrir o ativo depois de receber, na grande área, a bola provinda da linha final, por onde se infiltrou Nuno Santos (entretanto lançado por Coates) fazendo diminuir a carga “psico-elétrica” que era sentida pelos jogadores, ante um Alvalade XXI abrilhantado por uma enorme multidão que acorreu ao reino do Leão.
Apesar de manter a pressão, os leões como que abrandaram um pouco, controlaram os movimentos essenciais dos algarvios (que apenas chutaram das vezes), tendo Gyokeres (25’) voltado a falhar o remate para a baliza, com oportunidade de fazer a bola seguir para outro colega (Pedro Gonçalves) mais bem colocado e enquadrado com a baliza.
Pouco depois, Paulinho voltou ao de cima ao cabecear ao poste (36’) no seguimento de um canto marcado por Nuno Santos, tendo ainda (44’) oportunidade para tentar fazer golo, mas falhou o remate, com Nakamura a voltar a defender bem.
No primeiro tempo, os leões fizeram 14-1 remates, dos quais 5-0 para a baliza, com 65/35% de posse de bola, correspondente a 297-174 passes, o que diz bem da superioridade leonina.
No segundo tempo, o Sporting continuou a insistir na pressão, mas o guardião Nakamura (60’) não achou “piada” e continuou a defender (e bem) evitando outros males, mas também por pouco tempo.
Em tempo de substituições, Catamo e Bragança dão os lugares a Pedro Gonçalves e Esgaio, com o Sporting a chegar (70’) ao 2-0, depois de mais um lançamento para Nuno Santos se infiltrar por aí fora que, perto da linha final, atrasa para o miolo da grande área, onde surgiu Trincão a antecipar-se ao defesa e rematar para a baliza, ante um Nakamura desta vez lento.
Nos últimos quinze minutos, o Sporting manteve a supremacia, com Paulinho a falhar outro golo, mas Gyokeres tanto forçou (e era importante, porque quer manter a liderança lata nos melhores marcadores) que acabou por chegar ao 3-0 (90+2’), com Bragança a enviar a bola para a baliza contrária, onde Trincão deu um toque para Gyokeres marcar e fechar a contagem do desafio.
Na estatística final, tudo era “verde”: 20-2 remates, dos quais 11-0 para a baliza, numa posse de bola leonina de 67/33% que resultou nua vantagem (em passes) de 585 para 300.
Assunto arrumado por aqui.
Em Chaves, o FC Porto dominou por completo a equipa local, tendo vencido também por 3-0, com golos de Francisco Conceição (27’), Evanilson (45+1’) e Taremi (73’), de grande penalidade, com os portistas a fazerem 10-4 em remates, dos quais 3-0 para a baliza, numa posse de bola de 75/25%, com 601 passes para 224.
De ressaltar que o FC Porto teve a vida facilitada, porquanto jogou 72’ com mais um jogador, por expulsão (28’) de Júnior Pius.
No Porto, o Boavista recebeu e empatou (1-1) com o Gil Vicente, com golos de Bruno Lourenço (27’) e de G. Pereira (36’), enquanto o Rio Ave venceu (2-1) o Vitória de Guimarães, com golos de Joca (37’) e Boateng (56’) e Nuno Santos (90+4’).
Na sexta-feira, o Moreirense tinha derrotado (1-0) o Vizela, confirmando-se a descida à II Liga da formação vizelense.
Neste domingo cumprir-se-á a 32ª e antepenúltima ronda, com os jogos Farense-Estoril (15h30), Braga-Casa Pia e Arouca-Estrela da Amadora (18h), fechando com o Famalicão-Benfica (20h30), que poderá decidir quem será o novo campeão.