Com Gyokeres a marcar a dobrar, o Sporting também ultrapassou mais um obstáculo e continua com caminho livre para conquistar mais um título, se bem que ainda que faltem quatro rondas (equivalente a 12 pontos), pelo que, semana a semana, há que fazer contas, pelo menos até que o Benfica também se decida, porquanto a maior “encruzilhada” está em andamento.
Frente ao Vitória de Guimarães, em Alvalade, os leões, ainda que tivessem dominado durante todo o encontro, foram encontrando algumas dificuldades pelo caminho, mormente por falta de acerto quer nos passes quer nos remates, para além da boa atuação do guardião Bruno Varela que, após o primeiro golo dos leões, entrou em “desacerto” e acabou por levar com três bolas para casa.
Pedro Gonçalves, com um arranque oportuno e rápido, antecipou-se à defesa vimaranense para (30’) chegar ao 1-0, com um remate cruzado e forte que o guardião Varela não conseguiu travar, porque a bola levava “lume”.
Dois minutos depois, Afonso entrou pelo lado esquerdo do ataque do Sporting, deixou a bola fugir um pouco mais quando Israel teve que sair da baliza para cortar o ângulo de remate para o atacante vimaranense, e “chocou” frontalmente com Israel, levando o árbitro a assinalar grande penalidade, que foi revertida logo que o VAR esclareceu que o referido avançado estava na situação de fora de jogo por 7 centímetros.
Ainda assim, justificava-se a mostragem do competente cartão, porquanto o guardião sportinguista não quis jogar à bola, mas foi diretamente para o jogador adversário, numa espécie de “pega de caras”.
A segunda parte começou com Gyokeres a abrir o livro e (45+3’) fez o 2-0, depois de ter estado quatro jornadas em ”jejum”, o que aumentou o ego pessoal, o que é importante para o próximo jogo (FCPorto-Sporting).
E foi ainda Gyokeres que (49’) bisou e confirmou o triunfo sportinguista quando (49’) voltou a rematar e a marcar para o 3-0 final.
Em termos estatísticos, o geral não foi assim tão favorável para nenhuma das equipas porquanto apenas foram feitos 9-6 remates, dos quais 4-1 para a baliza, com vantagem para os leões, o que é muito pouco.
O FC Porto venceu (2-1) um aguerrido Casa Pia, depois de Galeno ter aberto (31’) o marcador, com os casapianos a empatar (37’) por intermédio de Nuno Moreira, para Iglésias desempatar (56’) e garantir o triunfo portista.
Os portistas foram os melhores em toda a linha (17-13 em remates, dos quais 5-3 para a baliza, numa posse de bola de 55/45%) mas a fragilidade continua pelo lado dos portistas.
No Chaves-Estoril, um 2-2 foi o resultado, depois de uma partida que teve 20 minutos de complemento, altura em que o Estoril estava com menos dois jogadores (expulsão de Carné e Pedro Álvaro (90+12’).
João Correia adiantou (32’) o Chaves, para João Basso (58’) chegar ao empate. Fabrício (71’) colocou o Estoril na frente, mas (com as expulsões de Carné e Pedro Álvaro (90+12’) o Estoril acabou por ser apanhado em contrapé e sofreu o segundo golo do Chaves, por intermédio de Hélder Morim (90+20’).
O Chaves dominou (17-10 em remates, do quais 6-6 para a baliza, numa posse de bola de 58/42%), mas o 2-2 não sofreu alterações.
No Famalicão-Portimonense, o 2-2 também foi o resultado registado, com os algarvios a marcarem primeiro (7’, por Tarnich), com Cádiz a bisar com a marcação de dois golos de rajada (60 e 63’), num jogo em que os da casa remataram mais (18-16), com o Famalicão a marcar ao Cádiz (60 e 63’), para empatar a partida.
Esta 30ª jornada conclui-se esta segunda-feira, com um Farense-Benfica que poderá fazer “estragos”, em especial para os encarnados, que não podem perder.
