Quinta-feira 21 de Novembro de 2024

Sporting e Benfica mantêm-se como “irmãos” na liderança e FC Porto ficou mais longe na Liga Betclic

Num ápice – como acontece repetidas vezes na área das competições de âmbito desportivo, porque é a sua essência – os resultados não são o que se prevê quando se definem as estratégicas e as táticas e o que se espera seja um triunfo acaba-se com zero pontos.

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Fernando Correia / JDM arquivo

Os três grandes, em especial, já passaram por isso muitas vezes – porque favoritos de sempre e para todos os jogos – pelo que qualquer ponto que seja falhado pode fazer “ruir” o sonho de ser campeão.

Foi o que aconteceu na linha do Estoril – emitente de um sol radioso, de temperaturas apropriadas para banhos no verão, mas versáveis na primavera – onde o FC Porto não resistiu a um “vendaval”, apesar de ter dominado durante todo o encontro e, por outro lado, não ter a felicidade que acabou por levar a uma derrota até por culpa dupla culpa própria: porque dominou mas não marcou (o que é essencial) e pelo desentendimento/desatenção/desconcentração de Diogo Costa, que originou a respetiva expulsão (65’).

O que originou uma quebra de “saúde mental” patente na mente e no espírito global da equipa portista – quiçá com o trio de arbitragem (incluindo VAR) a ter alguma influência – apesar de, em todas as situações, seja necessário interiorizar para “classificar” o global, nem sempre presente em situações que correspondem ao resultado alcançado.

Com uma posse de bola de 74/26%, para 14-5 remates, dos quais 2-2 (a falta de finalização foi penalizante) para a baliza, com 559 passes dos portistas contra 199 do Estoril, é evidente que o FC Porto “deveria” ter ganhado.

Cassiano (69’) marcou o único golo do desafio, que ficou marcado pelas expulsões de Diogo Costa (65’), Francisco Conceição (89’) e Pepê (90+13’), que muito influiu na manobra da equipa portista, pese embora a falta de sorte e ou de azar – a juntar a uma situação disciplinar que se mantém muito viva no grupo de Sérgio Conceição – também tivesse contado para o cômputo global.

Não teve “estrela” nos momentos cruciais e acabou a ficar a 10 pontos (provisoriamente, porquanto o Sporting tem menos um jogo) do primeiro lugar, com o Benfica a manter-se no segundo posto, apenas a um ponto (também provisoriamente).

FC Porto que até pode ficar com o Sporting de Braga – que fecha a 27ª jornada nesta segunda-feira em Portimão – à perna, numa diferença que poderá ficar apenas nos dois pontos.

No Vizela-Casa Pia, os homens do Parque de Monsanto (Lisboa) aplicaram uma velocidade de ponta que levaram a golear os vizelenses por um expressivo 4-0, que se iniciou (25’) com um golo obtido por Neto, fazendo o resultado no final do primeiro tempo.

Na segunda parte, Felippe Cardoso (57 e 70’) colocou a vantagem inacessível para um Vizela muito produtivo em termos estatísticos (60/40% de posse de bola, com 13-11 remates, dos quais 3-8 para a baliza) mas pouco afoito nos remates para a baliza, afinal o que causou o “baque” final.

Larrazal fechou a conta (90+1’) e os casapianos aumentaram a “folga” na tabela classificativa.

Antes, o Arouca tinha batido (2-1, com golos de Tiago Esgaio e Cristo Gonzalez, mais Bruno Duarte) o Farense; o Guimarães derrotou (1-0, golo de Jota) o Moreirense e o Boavista e o Rio Ave empataram a zero.

Portimonense e Sporting de Braga concluem a 27ª ronda nesta segunda-feira (20h15), encontro de primordial importância para as duas equipas: o Braga que quer ficar mais perto do FC Porto (está a cinco pontos) e o Portimonense que não querará, em casa, perder mais pontos, para tentar fugir à zona da descida de divisão.

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