Na que será a 14ª edição de Liga MEO Surf, o regresso das estrelas nacionais às praias portuguesas acontece nesta sexta-feira, com Joaquim Chaves e Francisca Veselko a defenderem os títulos nacionais de 2023 e a competirem com o estatuto de líderes com a licra amarela Go Chill.
Tendo presente que a Liga Meo Surf é a base desportiva para voos internacionais, que a renovação da competitividade promete espetáculo e que o Junior Tour se reforça com quatro etapas em 2024, sinais de que se quer trabalhar mais e melhor para se chegar mais longe ou, nesta via, que se subam as ondas da melhor forma.
Com um calendário que se inicia neste fim-de-semana ( Allianz Figueira Pro) e se prolonga até Outubro, muito haverá para acontecer, sendo que, depois da Figueira da Foz, as etapas se seguirão pelo Porto Pro (12 a 14 de abril), Allianz Ericeira Pro (24 a 26 de maio), Allianz Ribeira Grande Pro (21 a 23 de junho) e Bom Petisco Peniche Pro (25 a 27 de outubro).
Sobre o assunto, Francisco Rodrigues, Presidente da Associação Nacional de Surfistas referiu que “estamos de volta com a principal competição de surf em Portugal e com um sabor especial. Isto porque ao longo destes anos todos, vivemos debaixo de vitórias de surfistas como Frederico Morais, Vasco Ribeiro e Teresa Bonvalot, entre outros. No entanto, em 2023, os mais novos tomaram a dianteira das competições da Liga MEO Surf e isso é, por si só, um excelente indicador de quem vai carregar a bandeira portuguesa no futuro. Pessoalmente, gostaria de ver valores como Matias Canhoto, Teresa Pereira ou Jaime Veselko a complicar a vida a Joaquim Chaves e Francisca Veselko na revalidação dos seus títulos. É isto mesmo que a Liga MEO Surf compreende: confronto de experiências entre gerações para que os surfistas portugueses se superem a si próprios de ano para ano!”
Luíza Galindo, Diretora de Marketing e Comunicação do MEO, aproveitou para salientar que
“estamos muito expectantes para, mais uma vez, apoiarmos a revelação de novos talentos, e muito orgulhosos da aposta numa modalidade que vai ao encontro de muito do que transmite a marca MEO: humanização, experiências que ligam as pessoas à vida e promoção do que temos de melhor com a passagem por algumas das praias mais bonitas de norte a sul do país e também dos Açores.”
Para Joaquim Chaves (20 anos), campeão nacional de surf 2023, “a minha preparação para este ano está a ser um pouco diferente. Estou no Havai e vou cá ficar até 23 de fevereiro e a tentar focar-me a surfar melhor com pranchas maiores. Estou a acompanhar o Frederico Morais e os outros atletas que também competem no CT que treinam com o nosso treinador, Richard Marsh. Depois vou regressar a Portugal e vou ter cerca de um mês antes da primeira competição do ano que é o último QS regional europeu. Esse vai ser o meu principal objetivo para tentar alcançar a qualificação para o Challenger Series. Se isso não acontecer, vou dedicar-me a viajar com esta equipa e evoluir o meu surf o máximo possível. A Liga MEO, este ano, vai estar um bocadinho em segundo plano, mas vou tentar fazer todas as etapas e dar o meu melhor para tentar conquistar o meu segundo título nacional.”
Por seu lado, Francisca Veselko (também de 20 anos), campeã nacional de surf 2021 e 2023, referiu que “tenho tido uma preparação um pouco diferente em relação a outros anos. Este ano estou mais focada em melhorar a técnica nos tubos e aperfeiçoar a técnica em manobras de lip. Desta forma, espero estar à altura dos meus objetivos deste ano que são a qualificação para os Jogos Olímpicos, qualificação para o Championship Tour e a revalidação do título de campeã nacional.”
Outro jovem, Guilherme Ribeiro, (21 anos), campeão nacional de surf 2022, referiu que “a minha pré-época começou, em novembro do ano passado, quando estive fora durante um mês. Primeiro, estive a treinar em Porto Rico para tentar alcançar uma vaga, juntamente com a seleção nacional, na qualificação dos Jogos Olímpicos nos ISA World Surfing Games. Depois estive no Havai naquela que foi a minha quarta temporada e sinto-me cada vez melhor naquele tipo de ondas como Sunset, Pipeline e Haleiwa. Já neste início de ano comecei a treinar em força em Portugal já que é neste tipo de ondas que vou competir. Os meus grandes objetivos a curto prazo são qualificar-me para os Jogos Olímpicos e entrar no Challenger Series. Tenho treinado muito na Costa de Caparica porque é lá que vai acontecer a etapa decisiva do QS regional europeu. A Liga MEO Surf é um campo de treino para todos os objetivos que tenho a curto, médio e longo prazo. É onde se juntam os melhores surfistas portugueses que são, também, alguns dos melhores da Europa. Em termos de qualidade de surf e tipo de ondas que a Liga MEO Surf nos dá é muito vantajoso para nós, portugueses. Vou desfrutar de todas as etapas, mas vou para ganhar e, no final, fazemos as contas.”
Afonso Antunes é outro jovem (20 anos), vice-campeão nacional de surf 2021, também disposto a entrar nesta luta que est´a ficar bem quente, que salientou: “a minha preparação neste início de ano tem sido boa, sinto que estou a voltar ao ritmo! Tenho passado o máximo tempo possível na água, a surfar todos os tipos de condições e, claro, trabalhar também o físico. Os meus objetivos este ano na Liga MEO Surf são ganhar o título nacional e vencer, pelo menos, duas etapas. Os objetivos para o ano competitivo, em geral, são ser consistente ao longo do ano, ganhar uma etapa do QS e entrar no top 10 do QS europeu.”
Este ano é também uma época especial para Teresa Bonvalot, que está qualificada para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, depois de ter participado na elite do surf mundial no ano passado na qualidade de “surfista alternate”. Na Liga MEO Surf, Teresa já conta com quatro títulos nacionais.
Teresa Bonvalot (24 anos), campeã nacional de surf 2014, 2015, 2020 e 2022, de uma elite superior, referiu que “a minha preparação está a correr super bem. Estou focada para os Jogos Olímpicos que, num fechar d’olhos, já estão muito perto. Mas a próxima competição vão ser os ISA World Surfing Games em Porto Rico, por isso, também estou com esse “mindset” de ir lá e fazer o melhor resultado possível e tentar contribuir para mais uma possível vaga para Portugal. Em relação aos meus objetivos acabam por ser baseados no que sempre quis que é a minha evolução sabendo que tenho muito para progredir. Não há limites para a evolução e é aí que tenho de estar focada trabalhando os aspetos não tão positivos e torná-los melhores. O principal objetivo é a qualificação para o Championship Tour para ficar lá a tempo inteiro. Tudo o que eu faço nas etapas do QS, Challenger Series e Liga MEO vão ser uma forma de treino para conseguir por na água aquilo que tenho vindo a trabalhar nos últimos tempos o que é ótimo para poder vestir a licra.”
Os campeões nacionais nos últimos 5 anos foram Joaquim Chaves e Francisca Veselko (2023), Guilherme Ribeiro e Teresa Bonvalot (2022), Vasco Ribeiro e Francisca Veselko (2021), Frederico Morais e Teresa Bonvalot (2020) e Miguel Blanco e Yolanda Hopkins (2019).
A Liga MEO Surf terá ainda a participação, a tempo inteiro, de alguns talentos vindos das competições juniores como Diogo Bravo, Manuel Pirujinho, Kekoa Hummel, Joaquim Trindade e Simão Prazeres.
A Liga MEO Surf conta, pelo sexto ano consecutivo, com o Grupo Jerónimo Martins como parceiro de sustentabilidade e enfoque na preservação da biodiversidade dos oceanos. As ações de sensibilização e de pedagogia enquadradas no programa “Amar o Mar” realizam-se em conjunto com o Pingo Doce. Em 2023, estas iniciativas envolveram cerca de 600 crianças provenientes das escolas dos concelhos de cada uma das etapas.
O público também tem uma palavra a dizer, participando nas escolhas dos seus surfistas preferidos no Fantasy Surfer, com um relógio GPS The Search 2 da Rip Curl para o vencedor de cada etapa e ainda uma prancha da Polen Surfboards para o mais pontuado no final do ano. Para participar, basta seguir os seus surfistas preferidos em fantasy.ansurfistas.com.
Em 2024, continuam as premiações especiais: a Allianz Triple Crown, que premeia os melhores surfistas no conjunto das etapas de Figueira da Foz, Ericeira e Ribeira Grande; a disputa pela melhor onda de cada etapa; a melhor pontuação exclusivamente dedicada às senhoras no Bom Petisco Girls Score; a luta pelas melhores manobras tanto no masculino como no feminino nas Go Chill Expression Sessions, Waversby Round, Waikiki Junior Award e os prémios reservados aos melhores surfistas locais nas etapas da Figueira da Foz, Ericeira, Ribeira Grande e Peniche.
Destaque ainda para o Junior Tour, plataforma competitiva reservada aos talentos do surf nacional de até 20 anos. Em 2024, o Junior Tour será composto por quatro etapas. Os campeões nacionais em 2023, Martim Nunes e Gabriela Dinis, tentarão revalidar os seus títulos.O calendário Júnior Tour 2024 é composto pelas provas em Porto e Matosinhos (6 a 7 de Abril); Viana do Castelo (18 e 19 de maio); Aveiro (13 e 14 de Julho) e Santa Cruz (27 e 28 de Julho).
Todas as etapas poderão ser acompanhadas em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: Facebook do MEO, app do MEO – disponível na posição 810 da grelha de canais MEO, e em www.ansurfistas.com e redes sociais em @ansurfistas.
A Liga MEO Surf 2024 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MEO, Allianz Seguros, Bom Petisco, Go Chill, Corona, Somersby, o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins, os apoios locais dos Municípios da Figueira da Foz, Porto, Matosinhos, Mafra, Ribeira Grande e de Peniche, o apoio técnico da Associação de Surf da Figueira da Foz, Onda Pura, Ericeira Surf Clube, Associação Açores de Surf e Bodyboard, Peniche Surfing Clube e da Federação Portuguesa de Surf.