Com um golo madrugador (9’) de Pedro Gonçalves – pese embora um minuto antes se tivesse reclamado de uma grande penalidade a favor dos leões, não confirmada pelo árbitro – o Sporting conseguiu adiantar-se no marcador e fazer jus ao triunfo final.
Arrancando com “ganas” para ganhar vantagem – o mais depressa possível – os leões deram logo sinal de que iriam colocar o Benfica em “sentido” para o resto do jogo, cabendo a Pedro Gonçalves a honra de abrir o marcador depois de Hujlmand avançar no terreno, pela direita, e cruzar para o 2º poste, onde surgiu Pedro Gonçalves a antecipar-se aos centrais do Benfica e a entrar de rompante para cabecear a bola para o fundo da baliza, apesar do esforço de Trubin para afastar a bola da zona de perigo.
Na sequência, os leões mantiveram a pressão em alta, criando mais oportunidades até cerca dos 40’ mas a verdade é que, quanto golos, haveria que esperar o tempo que fosse preciso. Gyokeres mandou a bola à rede lateral (42’) e João Neves (45+2’) cruzou para Rafa, com Coates a não permitir, de “carrinho”, que a bola chegasse a ao avançado benfiquista, seguindo para canto e reposta em jogo pela marcação do correspondente pontapé de canto, que Israel defendeu sem problemas.
No segundo tempo, o Sporting manteve o “forcing” – um golo de vantagem era muito pouco – se bem que (47’) o árbitro assinalou uma grande penalidade contra o Benfica, quando Edwards, em luta com Otamendi, caiu na área benfiquista. Revista a jogada pelo VAR, o árbitro não validou o golo.
Não marcou o Benfica, mas foi o Sporting que chegou ao 2-0 (54’), quando Gyokeres, servido por Geny Catamo, pela direita, contornou Otamendi e rematou forte por entre as pernas de Trubin, que saíra da baliza, numa jogada brilhante, tendo chegado ao 2-0.
O Benfica, sentido o “peso” dos dois golos de diferença, reagiu e começou a chegar mais depressa à baliza benfiquista, ainda que sem proveitos específicos. O que só aconteceu quando (69’), na sequência de uma jogada desenvolvida por Kokçu e seguida por Di Maria, este cruzou para Aursnes marcar pela certa, porquanto o árbitro ainda foi verificar o VAR.
Com cerca de meia hora para jogar, o Benfica começou a rolar mais perto da baliza de Israel mas, ainda assim, a pontaria não era das melhores coisas.
As defesas superiorizaram-se sempre, o Sporting (90+3’) ainda meteu a bola, por Nuno Santos, na baliza de Trubin, mas o árbitro não confirmou porquanto Paulinho estava em posição de fora de jogo quando da marcação de um livre por Daniel Bragança.
O Sporting rematou mais (19-5, dos quais 4-3 para a baliza, numa posse de bola de 48/52%) e seguiu para a segunda mão (3 de abril) mais confortável.
No encontro em atraso dos quartos de final, o FC Porto foi a Ponta Delgada vencer (2-1) o Santa Clara, com golos marcados por Evanilson (52’) e Galeno (61’), depois de os açorianos se terem adiantado na primeira parte, que terminou com 1-0, depois do golo obtido (27’) por Rafael Martins.
Nas meias-finais (ainda com data por marcar) o FC Porto vai defrontar o Vitória de Guimarães.