Saída do “mágico” não afecta ambição
Fasquia da “águia” continua bem alta
Com três títulos nacionais e um europeu conquistados nas últimas quatro épocas, o Benfica partirá para a temporada 2010/11 sem as suas duas figuras mais proeminentes desde 2006: Ricardinho e André Lima.
O primeiro rumou para o Japão, depois de ter demonstrado na “quadra” um ímpar poder desequilibrador que lhe deu o estatuto de melhor jogador português de todos os tempos; já o segundo brilhou não só como jogador como também nas funções de treinador conforme atesta o facto de, nas duas derradeiras épocas, ter conquistado uma dobradinha (2008/09) e um inédito título europeu para o futsal português (2009/10).
Deste modo, a grande expectativa em torno da equipa benfiquista residirá, numa primeira fase, na forma como vai reagir à saída do seu anterior timoneiro e do “mágico” Ricardinho que, de uma forma muito peculiar, decidia jogos quando o colectivo não funcionava. Paulo Fernandes, técnico que conduziu o Sporting à conquista do título nacional, foi o eleito para substituir André Lima e terá pela frente a enorme responsabilidade de orientar um grupo que ostenta o estatuto de campeão europeu.
A seu favor Paulo Fernandes conta com a manutenção dos jogadores mais experientes que, juntamente com Ricardinho, venceram tudo o que havia para vencer a nível de clubes e com um reforço de peso mundial, o internacional brasileiro Dierce. Além deste jogador, o Benfica contratou também Diego Sol (Universal, ex-Belenenses) e o guarda-redes Vítor Hugo (ex-Fundação Jorge Antunes), perspectivando-se que o grupo seja mais homogéneo que o anterior. E só mesmo com um colectivo bem forte é que será possível impedir quausência de Ricardinho seja muito notada…