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Mário Moniz Pereira – o Senhor Atletismo – continua a ser lembrado e homenageado por todo este Portugal, em especial pelos cidadãos relacionados com o atletismo – como não podia deixar de ser – cabendo agora ao Clube de Atletismo Mónica Rosa, sediado na Marinha Grande.
Atleta medalhada em várias competições internacionais, integrando a seleção nacional e equipas portuguesas de corta-mato, Mónica Rosa criou o próprio clube em 2017, prosseguindo a carreira como dirigente e técnica, a par do marido (José Barradas), seu treinador, contribuindo para a promoção da modalidade agora num novo concelho (Marinha Grande), depois de uma “viagem” como atleta de 17 anos iniciada em Torres Vedras, onde nasceu, ainda que representando os Amigos do Atletismo de Mafra (1987/1998).
É neste âmbito que se realiza, este domingo, 11 de fevereiro, o Corta-Mato que terá como padrinho o campeão olímpico Carlos Lopes, juntando o útil ao agradável, isto é, homenagear também o primeiro atleta português que se tornou campeão olímpico (triplo campeão mundial de corta-mato também) e recordar o Prof. Mário Moniz Pereira, o desportista português do Século XX, ainda que não reconhecido como tal até hoje em Portugal.
Dia 11 de fevereiro que marca o dia de nascimento (em 1921) deste técnico que começou a revolução da modalidade em Portugal – e não só porque as restantes modalidades ditas amadoras também seguiram os procedimentos que Moniz Pereira implementou para o atletismo, isto é: mais treinos, melhores resultados. Como se foi comprovando através dos tempos, desde que, em 1975, a Direção Geral dos Desportos aprovou o plano apresentado por este Grande Homem.
No dia em que faria 103 anos – se estivesse entre nós – Moniz Pereira volta a ser notícia pela mão de Mónica Rosa (que também representou o Sporting), ao promover uma competição de corta-mato destinada a divulgar a modalidade e, através disso, o seu clube no papel de aglutinador da juventude da terra do vidro.
