No que foi o primeiro jogo da presente época em que não conseguiu marcar qualquer golo, o Sporting ficou “adormecido” após o golo do Sporting de Braga e acabou por ser eliminado da final da Allianz Cup, o primeiro título que será entregue, sábado, na presente época.
A jogar bem – os leões dominaram em toda a linha, durante todo o jogo, criaram uma dúzia de oportunidades e outras vantagens – os comandados de Ruben Amorim não atinaram com o “fogo” para a baliza à guarda de Matheus Magalhães, por um lado porque o guardião bracarense até nem participou em muitas defesas, por outro porque os artilheiros sportinguistas não estavam tão “calibrados” como na Liga Betclic, onde goleadas tinham marcado os últimos jogos.
Com tanta “pressão” no “gás” utilizado, a chama não chegou à baliza dos homens de Artur Jorge, a não ser nas três bolas que foram bater nos postes e barra, enquanto teimava em não entrar, nem com ”artes mágicas” nem que pudessem enganar uns bracarenses que fizeram tudo para ter mais felicidade, que acabou por surgir no único golo marcado, ainda que a 25 minutos de distância do tempo regulamentar.
No primeiro tempo, os leões remataram (9-2), dos quais 3-1 para a baliza, com uma posse de bola de 60/40%, com zero golos, o que podia ter efeitos na forma de atuar na segunda parte.
Como se referiu, com o Sporting a dominar foi o Braga que buscou a sorte, que surgiu (65’) depois de Nuno Santos, no minuto anterior, rematar forte, ao segundo poste, uma bola proveniente de Gyokeres (pela direita), que tentou fazer um golaço ao rematar antes de dominar o esférico.
Foi nesse contra-ataque que a bola surgiu nos pés de Zalazar, que subiu até à linha final, de onde cruzou para o primeiro poste, onde surgiu Alan Ruiz a cabecear (mais com o ombro de que com a cabeça) para bater um Israel que tentou desviar a bola por cima da barra, não o conseguindo e dando vantagem aos bracarenses.
Esperava-se que o Sporting reagisse para encontrar o caminho para o triunfo mas, ao preferir fazer substituições (68’), Ruben Amorim acabou por sofrer um grande “desgosto”, porquanto Paulinho e Matheus Reis entraram para a saída de Coates e Esgaio, que ajudou os bracarenses a “degustarem” a vantagem alcançada, enquanto os leões ficaram a ver qual seria o reposicionamento preparado para a fase seguinte da partida.
Nuno Santos, Gyokeres, Pedro Gonçalves continuaram a ser os pilares dos ataques leoninos mas a mente começou a traí-los e as triangulações feitas começaram por acabar nas malhas da defesa dos bracarenses, que se cuidarem bem nesta fase de maior união, que até origem (75’) a um ataque quase “mortífero”, que o guardião Franco Israel acabou por passar com distinção, depois de defender o primeiro remate, de fora da área, feito por Victor Gomez e, na recarga, a parar outro remate para golo operacionalizado por Ricardo Horta.
Com o poder de concentração a entrar em débito, os leões não mais se encontraram, apesar de terem tido outra oportunidade quando (90+2’) Pedro Gonçalves – demasiadamente perdulário neste encontro – rematou forte, mas para as mãos de Matheus Magalhães.
Na estatística final, o Sporting terminou com 62/38% de posse de bola, correspondente a 16-7 remates, dos quais 4-4 para a baliza.
De registar a presença de mais de 18.000 espetadores, que quase encheram o Estádio de Leiria.
Nesta quarta-feira, no mesmo local e hora (19h45), na SIC em direto, Benfica e Estoril disputam a outra meia-final, estando a final marcada para sábado, no mesmo horário, restando saber quem vai defrontar o Sporting de Braga.