Quarta-feira 23 de Novembro de 7211

FC Porto em festa com exibição alegre e de pé … cheio na Liga

Apesar de um golo madrugador (8’), a equipa de Sérgio Conceição não conseguiu encarrilar como se esperava, face do domínio que demonstrou ante um Moreirense que tudo tentou para não sofrer muitos golos e dando réplica aceitável, mantendo o resultado.

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José Pedro Gonçalves / JDM

No segundo tempo, a situação manteve-se até cerca da uma hora de jogo, quando Evanilson chegou ao 2-0, dando o seguimento a uma jogada construída por Wendel e Varela, com a bola a chegar ao avançado, a quem deu um sublime toque e desviá-la para o fundo da baliza, no que poderia ser o sinal para que, a partir daí, a situação fosse alterada.

Após sofrer este golo, o Moreirense, que vinha dando provas de como tinha chegado ao 6º lugar da classificação, sem que se apercebesse algo de anormal, a verdade é que o treinador se lembrou de mudar de tática e fez quatro substituições de uma só vez.

Se pretendia responder mais forte aos portistas, para poder recuperar, a verdade é que o “tiro saiu pela culatra” e foi o princípio para a goleada que acabou poe sofre, com o FC Porto a marcar dois golos quase se rajada, chegando a um 4-0 que acabou com toda a vontade mental dos próprios jogadores.

Galeno (69’), com uma arrancada poderosa de princípio a fim, levou a bola até perto da área e rematou rasteiro, forte, para o esférico entrar muito perto do poste (3-0), tendo Wendel (72’) obtido o seu segundo golo ao dar a direção certa a um cruzamento feito por João Mário, chegando aos 4-0.

Pouco depois, aproveitando os “destroços” provocados pelas substituições, Adán Varela (83’) rematou para o guardião defender a frente, rematando uma segunda vez para confirmar o 5-0, resultado pesado demais para aquilo que o Moreirense podia ter feito.

O desporto provoca muitas situações deste tipo que, naturalmente e em relação a esta caso, deverá ser debatido muito a propósito, sob todos os pontos de vista, pelo clube de Moreira de Cónegos.

Com 16-6 remates, dos quais 8-1 para a baliza, o FC Porto dominou ainda a posse de bola (67/33%), numa exibição que agradou e pode servir de “isco” para próximas vezes.

Nos outros jogos deste sábado, duas vitórias fora de casa deram mais alento a Arouca e Farense e mais azia a Estoril e Casa Pia, que continuam a patinar de forma descendente.

No Estoril, Guitane abriu o ativo logo aos 2’, ao fazer como que um “chapéu” ao guardião arouquense, mas a equipa visitante tudo fez para recuperar, como se verificou quase de seguida (8’), na sequência de um contra-ataque com “via rápida”, com Mujica a empatar.

Marqués (‘9), com um remate ao poste, e Volnei (27’), também com um remate a levar a bola a bater no poste, não conseguiram aumentar a vantagem estorilista, tendo o Arouca, no primeiro minuto de compensação (45+1’), passado para a frente do marcador, com um golo obtido por Tiago Esgaio, na sequência de um canto milimétrico da autoria de David Simão, para chegar ao 2-1.

Resultado que se manteve até final, depois de Estoril e Arouca terem feito 16 golos, dos quais 4-7 para a baliza, numa posse de bola de 55/45%, que não foi aproveitada.

No Casa Pia-Farense, os algarvios também foram a Rio Maior causar uma partida aos casapianos, com um domínio total dos homens de Faro, que chegaram ao 3-0 (75’) para depois sofrerem o golo de honra a três minutos do fim.

Marco Matias (24’) abriu o marcador para o Farense, depois de receber a bola de Bruno Duarte, tendo Zach Muscat (40’) feito o 2-0 e Bruno Duarte (75’) a chegar ao 3-0, depois de uma boa jogada.

Fernando Andrade conseguiu reduzir (1-3) aos 87’.

Neste domingo, lugar aos restantes jogos desta 18ª jornada: Portimonense-Gil Vicente (15h30), Chaves-Rio Ave (18h) e Guimarães-Estrela Amadora (20h30).

 

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