Sábado 23 de Novembro de 2024

Sporting e Benfica na final da Supertaça Kempa2023 de Andebol

Neste sábado, o Sporting conseguiu iludir o FC Porto e vencer a meia-final da Supertaça Kempa 2023 de Andebol, chegando à final com o Benfica, que afastou o na outra meia, em encontros que tiveram lugar em Santo Tirso, cidade que receberá também a final neste domingo (RTP2).

Os portistas entraram mais assertivos e confiantes e foi pela mão de Pedro Valdés, em dose dupla, que apareceram os primeiros golos (0-2). Aos três minutos, o Sporting CP assinou o primeiro golo, cresceu a todos os níveis e colocou-se lado a lado na busca pela vitória.

Os guarda-redes Diogo Rêma Marques e Leonel Maciel cedo mostraram qualidades e o FC Porto seguiu na liderança do marcador, defendendo uma vantagem máxima de dois golos durante largos minutos, que foram marcados pela intensidade e solidez defensiva de parte a parte. A meio da primeira parte, os campeões nacionais venciam por 8-10. O jogo tornou-se mais agressivo e foi em cima dos 20 minutos que o Sporting conseguiu anular a vantagem contrária e colocar tudo como no início (12-12). A equipa de Ricardo Costa aproveitou da melhor maneira uma situação de superioridade numérica para, no minuto seguinte, assinar o 13-12 e festejar pela primeira vez a chegada ao comando da partida (13-12).

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Federação Andebol Portugal

A partir dos 27 minutos foi a vez do Sporting CP subir mais um degrau inédito, até aos dois golos de vantagem, desta vez com a ajuda do guardião André Kristensen (17-15). Até ao intervalo, os Leões mantiveram-se numa trajetória ascendente e foi já no último minuto que apareceram quatro golos a separar as duas equipas (19-15), a premiar a confiança e determinação dos homens de Alvalade (19-16).

No segundo tempo, o Sporting marcou o primeiro golo na segunda parte (20-16) e com quase dois minutos decorridos, viu-se em situação de inferioridade numérica, mas não foi isso que impediu a turma verde e branca de aumentar o parcial para 3-0 e chegar onde nunca tinha chegado: ao patamar dos seis golos de vantagem (22-16). O primeiro golo portista na segunda parte apareceu aos 34 minutos.

Embalado pelo forte apoio dos adeptos que se deslocaram a Santo Tirso, o FC Porto reagiu ao momento mais delicado desde o início da partida, melhorou na defesa e reduziu distâncias para dois golos (26-24) quando o cronómetro atravessava o minuto 42’ e Ricardo Costa pediu o primeiro time-out da etapa complementar nesta altura.

A paragem fez bem ao Sporting que voltou a distanciar-se do rival da Cidade Invicta, tirando o melhor partido de uma situação de superioridade numérica que surgiu pouco depois. O resultado a 15 muitos do final estava em 29-24 e o FC Porto ainda tinha uma palavra a dizer no último clássico de 2022 e depois de regressar aos dois golos (31-29), deixava tudo em aberto e um grande final de jogo em perspetiva. O 33-32, marcado por Jakob Mikkelsen, aos 55 minutos, dava ainda mais força a esse cenário.

À entrada para os últimos dois minutos de jogo, Rui Silva levou os portistas à loucura quando assinou o golo do empate (33-33), numa altura em que o FC Porto respirava confiança e o Sporting CP sentia dificuldades no ataque. A 15 segundos do fim, Daymaro Salina assinou novo empate (34-34) e o Sporting preparou a última investida em time-out: Doze segundos para se jogar, golo de Martim Costa (35-34) e festa verde e branca na confirmação do acesso à final deste domingo.

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Na outra meia-final, o Benfica entrou melhor e concretizou um parcial de 2-0, da autoria de Andre Izquierdo e Demis Grigoras, com o Marítimo Madeira Andebol SAD a mostrar uma escassa eficácia nos primeiros minutos e Gustavo Capdeville inspirado na baliza encarnada.

O conjunto estreante nesta fase da competição liderou o marcador até aos 14 minutos, altura em que Yoan Lumbroso assinou o 7-6 e voltou a colocar o Benfica na frente. No entanto, bastaram três minutos para que o Marítimo Madeira Andebol SAD reclamasse nova liderança (8-7), imediatamente antes de aparecer a primeira exclusão da partida, para o Benfica. O atual detentor da Supertaça resistiu e, já em igualdade numérica, não só regressou ao comando, como chegou mesmo aos dois golos de vantagem (13-11), de forma inédita. Nesta altura, com 23 minutos decorridos, Paulo Fidalgo pediu o primeiro time-out.

Após a paragem, o Marítimo Madeira Andebol SAD colocou em prática o sistema 7×6, mas até foi o Benfica a conseguir dilatar a diferença para três golos (14-11) até que aos 29 minutos, Jota González solicitou um time-out depois de uma aproximação dos Insulares (16-15).

Ao intervalo, as Águias venciam pela margem mínima (17-16) e Délcio Pina era o melhor marcador do encontro, com sete golos.

Na segunda metade o Benfica entrou melhor e teve várias oportunidades para voltar aos três golos à maior, com os guarda-redes internacionais portugueses Gustavo Capdeville e Diogo Valério em grande destaque.

Após paragem, o Benfica desbloqueou o patamar dois cinco golos (24-19) e, já dentro dos últimos 20 minutos, respondeu com a utilização do sistema 7×6. Diogo Valério ajudava o Marítimo Madeira Andebol SAD na tentativa de recuperar e, apear das dificuldades sentidas no ataque, a equipa insular teve forças para reduzir para a margem mínima (26-25), aos 49 minutos, o que levou Jota Gonzalez a pedir time-out.

Mas a experiência dos homens da Luz fez com que em apenas cinco minutos, aparecesse um parcial de 6-2 (32-27), para sentenciar o desfecho da primeira meia-final em Santo Tirso. Paulo Fidalgo preparou os últimos cinco minutos em time-out e o Marítimo Madeira Andebol SAD não atirou a toalha ao chão, mas foi o Benfica a festejar (37-31) a segunda presença consecutiva na final da Supertaça e a ficar mais perto de conquistar de novo o troféu, como na época passada.

A final realiza-se este domingo, a partir das 18 horas, com transmissão da RTP2.

 

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