SL Benfica
As equipas do Benfica, Sporting e ABC perderam os jogos que se efetuaram esta terça-feira, a contar para a Liga Europeia de Andebol.
As águias recuperaram de uma desvantagem de oito golos e alcançaram a liderança, mas em cima do apito final foi o Rhein-Neckar Löwen a festejar o triunfo.
Em semana de clássico diante do Sporting, o Benfica recebeu o Rhein-Neckar Löwen em jogo relativo à ronda 3 do Grupo A, que terminou com triunfo germânico.
Os nervos dominaram os minutos iniciais do encontro entre as Águias e os Leões da Alemanha, com Ander Izquierdo a inaugurar o marcador mas com o primeiro golo germânico a surgir apenas ao quarto minuto de jogo por Niclas Vest Kirkeløkke. Mike Jensen foi dando boas provas no arranque do encontro, impedindo que o Rhein-Neckar Löwen voltasse a fazer abanar as suas redes, enquanto do outro lado Ole Rahmel e Demis Grigoras assinaram e deram ao SL Benfica dois golos de vantagem (3-1).
Aos dez minutos, regressaram os golos da formação germânica que conquistou nova igualdade pela mão de Jon Lindenchrone Andersen, mas as Águias voltaram a ‘voar’, dobrando o resultado para 8-4 levando o técnico do Rhein-Neckar Löwen a parar o encontro sensivelmente a meio da primeira parte. Após a paragem os germânicos foram crescendo no encontro e, após um parcial de 0-4, alcançaram pela primeira vez a liderança no Pavilhão N.º 2 da Luz (11-12). Uma reta final da primeira parte sorridente por parte dos alemães valeu a diferença de quatro golos registada aquando da recolha aos balneários (15-19)
O Rhein-Neckar Löwen entrou na segunda parte como saiu da primeira e alcançou uma inédita vantagem de oito golos que obrigou Jota González a parar o encontro à passagem do minuto 34′ e com o marcador a assinalar 15-23.
Gustavo Capdeville e o 7×6 encarnado foram sendo peças importantes na recuperação e à entrada dos últimos dez minutos foi a vez de Stiven Valencia marcar e reduzir a desvantagem para apenas dois (28-30). Pouco mais tarde foi feliz, após uma conquista de bola na defesa encarnada por Ander Izquierdo, e o ponta esquerda islandês encostou o resultado à margem mínima (30-31). Demis Grigoras assistiu Paulo Moreno para o golo da igualdade (31-31) que levou Sebastian Hinze a dar uso ao seu último time-out com menos de sete minutos para o apito final.
FAndebol
Apesar da paragem, foi Ole Rahmel a marcar para, desta vez, dar a vantagem ao Benfica. Numa reta final imprópria para cardíacos, Mikael Appelgren levou a melhor no frente-a-frente com Stiven Valencia e Niclas Vest Kirkeløkke fez o golo da vitória em cima da buzina, terminando com 35-36.
Na próxima terça-feira, dia 21 de novembro, há novo desafio diante do Rhein-Neckar Löwen, desta vez na Alemanha, com o apito inicial agendado para as 17h45, com transmissão na BTV.
Por seu lado, o Sporting não foi feliz na deslocação ao terreno do MOL Tatabanya KC (Hungria), com quem tem novo encontro marcado, na próxima ronda da segunda maior competição europeia de clubes.
Depois de uma vitória moralizadora frente ao FC Porto no Dragão Arena, os leões chegaram ao 0-2, mas depressa se chegou ao 5-5.
Francisco Costa viajou do banco para a marca de 7 metros e sorriu por duas ocasiões consecutivas, dando aos verde e brancos dois golos à maior (5-7). Os leões atravessaram um período de inferioridade numérica da melhor forma, a conseguir ampliar a diferença para três (6-9) sensivelmente a meio do primeiro tempo.
Mateo Maraš encurtou a distância (8-9) e os ataques de ambas as formações passaram a ser mais pautados e os guardiões mais eficazes. Márton Székely negou o golo de contra-ataque a Francisco Costa, mas do outro lado Ádám Juhász – antigo central do SL Benfica – também viu o seu golo ser negado por Leonel Maciel.
Após praticamente cinco minutos sem qualquer golo foi o camisola 17, Andrej Pergel a devolver a igualdade ao marcador e, de seguida, o recém entrado central japonês, Yuga Enomoto, a dar a primeira liderança ao MOL Tatabanya KC (11-10). À passagem do minuto 27, e com o resultado em 12-10, Ricardo Costa pediu o seu primeiro time-out mas a paragem não interrompeu o parcial húngaro de 4-0. Martim Costa saiu do banco para bisar e colocar a diferença na margem mínima antes da saída para os balneários (13-12).
A entrada na segunda parte reservou o melhor do MOL Tatabanya KC que precisou apenas de cinco minutos para dilatar a diferença para quatro (18-14).
Andrè Kristensen fez uma dupla defesa na sequência de um livre de 7 metros, concretizado por Mateo Maraš mas no desenrolar da ação o Sporting CP não foi feliz e Ricardo Costa pediu novo time-out à passagem do minuto 38′ com quatro golos a separarem as formações (19-15).
Apesar de um período de inferioridade numérica subsequente da paragem técnica, Jan Gurri concluiu um parcial de 0-2 dando nota de melhoria dos Leões, no entanto, os húngaros voltaram a crescer e o experiente Gábor Ancsin estabeleceu nova maior vantagem (24-19), a meio do segundo tempo.
A formação do MOL Tatabanya KC reconquistou a vantagem de cinco (29-24) e apesar dos leões continuarem a ter sucesso com o 7×6, a experiência de jogadores como Gábor Ancsin dificultavam o papel defensivo do Sporting. A diferença ficou estabelecida em apenas dois golos, com os verdes e brancos a reduzirem após time-out húngaro já dentro do último minuto, fixando o resultado em 31.29.
O próximo desafio dos Leões é no Pavilhão João Rocha e o adversário é novamente a formação húngara do MOL Tatabanya KC, com o apito inicial agendado para as 19h45 da próxima terça-feira, dia 21 de novembro, na Sporting TV.
EHF European League – Grupo H
Entretanto, o ABC UMinho perdeu em casa frente ao conjunto dinamarquês, com a Arena do Sporting de Braga a servir de nova “casa” dos minhotos para as competições europeias, foram os dinamarqueses a começar com bola e a marcar, ao que se seguiram diversos minutos… sem golos. Até que Nuno Pando, à passagem dos quatro minutos, foi letal da marca de castigo máximo e deixou o jogo em igualdade, o que foi sendo uma constante na partida.
Até que o Skjern Håndbold conquistou dois golos à maior (2-4), que foram desfeitos por dois golos de belo efeito de João Paulo Silva e Carlos Martins, mas, à passagem dos 10 minutos, o marcador voltava a assinalar dois tentos à maior para a equipa do português Joaquim Nazaré, o que se foi mantendo até que Rafael Peixoto reduziu para a margem mínima.
Seguiram-se momentos de grande intensidade e Vinícios Carvalho acabou mesmo por assinar o golo do empate e Humberto Gomes ainda deu a possibilidade aos bracarenses de criarem a sua primeira vantagem, mas a liderança acabou por não surgir. O Skjern Håndbold criou dois golos de vantagem, novamente e, na mesma moeda, Dinis Mota voltou a deixar tudo em pé de igualdade (12-12) quando faltavam pouco mais de seis minutos para jogar.
De volta à liderança, os dinamarqueses pediram o seu primeiro time-out do encontro e Jakob Rasmussen respondeu da melhor forma liderando a sua equipa para uma vantagem de três golos na recolha aos balneários (13-16).
Na entrada para a segunda metade, foram os dinamarqueses a bisar, levando o encontro para números nunca registados (13-18) mas, a pouco e pouco, os minhotos foram aproximando o jogo, com José Rebelo a reduzir para três (17-20) e, na sequência, Carlos Martins a dirimir para duas bolas.
Novo parcial de 1-3 favorável ao adversário, colocava os comandados de Filipe Magalhães, sem tempo para conseguirem dar a volta ao encontro, quando restavam menos de três minutos por jogar, mas ninguém virou a cara à luta e Tiago Ferreira – que entrou à troca com Humberto Gomes – foi sendo peça chave para que o ABC UMinho voltasse a estar a quatro golos (25-29).
O técnico Mathias Madsen ainda parou o encontro e a sua equipa acabou por ser feliz no desfecho com a ajuda de Viktor Bergholt, melhor marcador do encontro, que contribuiu com 8 golos para a vitória dinamarquesa, num resultado fixado em 25-32.
