O selecionador nacional de sub21, Rui Jorge, divulgou esta sexta-feira o nome dos jogadores convocados para os próximos jogos da seleção nacional sub21 para o europeu’2025.
A Equipa das Quinas vai defrontar a Grécia – precisamente o último adversário defrontado em terras helénicas. Recorde-se que no encontro disputado em outubro, em Guimarães, a Equipa das Quinas venceu por 2-0, dando seguimento ao percurso imaculado até ao momento, com quatro vitórias, em quatro jogos, jogo que se realizará no dia 20 deste mês (16h).
A concentração da formação nacional está agendada para a próxima segunda-feira, em Lagos (Algarve), sendo a lista dos escolhidos os seguintes:
Guarda-redes: Francisco Lemos (Atlético), João Carvalho (Sporting Braga) e Samuel Soares (Benfica);
Defesas: Eduardo Quaresma (Sporting), Leonardo Buta (Gil Vicente), Rafael Fernandes (Arouca), Rafael Rodrigues (Benfica), Renato Veiga (FC Basel 1893), Tomás Esteves (Pisa SC) e Tomás Araújo (Benfica);
Médios: Bernardo Folha (FC Porto), João Marques e Mateus Fernandes (Estoril Praia), Paulo Bernardo (Celtic) e Vasco Sousa (FC Porto);
Avançados: Carlos Borges (AFC Ajax), Fábio Silva (Wolverhampton Wanderers), Francisco Conceição (FC Porto), Henrique Araújo (Famalicão), Pedro Santos (Benfica), Rodrigo Gomes (Estoril Praia), Tiago Tomás (VFL Wolfsburg) e Tiago Morais (Boavista FC).
Estes jogos dão continuidade à qualificação lusa para o Euro 2025, onde Portugal tem como adversários no Grupo G, as equipas da Andorra, Bielorrússia, Croácia e Ilhas Faroé.
Em discurso direto para os jornalistas, Rui Jorge referiu que “os três que saíram [Tiago Santos, Dário Essugo e Hugo Félix] estiveram muito bem em termos de estágio e fizeram o que pretendíamos, mas vão entrar outros jogadores que estiveram lesionados [Tomás Esteves, Bernardo Folha e Pedro Santos] e tinham já feito parte deste grupo. Também eles são jogadores de qualidade. São opções difíceis de tomar, mas que temos de tomá-las.”
Acrescentando que “acho que é um bocadinho desvalorizada a fase de apuramento. Quanto mais fácil a tornamos, mais desvalorizada é. No entanto, não é fácil ter uma ficha limpa numa fase de apuramento, independentemente de não ter o nível da fase final. Outras seleções tropeçam muitas vezes e é isso que não queremos que aconteça. Somos a equipa mais cotada em termos de ranking no nosso grupo, mas há que trabalhar muito nas qualificações para nos mantermos assim. Seja contra que adversário for, é nunca descurar a qualidade, forma de jogar e vontade de vencer. Isso não permite facilitar. Já tivemos oportunidade de defrontar a Grécia em nossa casa. É uma boa equipa, com uma agressividade acima da média e que nos vai dificultar a vida, com certeza.”
Concluiu dizendo que “são muito poucas as pessoas que se podem orgulhar de tocar no troféu. Já estivemos próximos, mas sabemos o trabalho que isso dá. É difícil passar estas fases da maneira que, muitas vezes, temos passado, e é muito mais difícil ainda chegar ao jogo decisivo. Podemos ter essa possibilidade novamente, mas há uma montanha muito grande para subir e ainda nem a meio vamos.”