Liga Portugal
Ainda que o Benfica tenha sido superior em todos os domínios nas contas finais do encontro realizado, este sábado, em Chaves, a verdade é que nem sempre as coisas correram pelo melhor, porquanto no primeiro tempo as águias “voaram” muito baixo e terminaram a zero.
Não que tivessem criado jogadas com algum perigo, mas porque os flavienses souberam defender e comandar algumas operações, de onde surgiram oportunidades, mas que as defesas das duas equipas anularam em tempo oportuno.
No segundo tempo, o Chaves obrigou (53’) António Silva a cortar uma jogada de perigo, tendo Sanca ficado com a bola e rematou forte, mas a bola passou a milímetros do poste.
Na reposta, quando iniciou o reforço da contraofensiva, o jovem João Neves infiltrou-se na grande área do Chaves, levou a bola até quase à linha de cabeceira e centrou para a pequena área a bola “carambolou” noutros jogadores e sobrou para Aursnes que, sem adversário por perto, encaminhou a bola para a baliza e fez o 1-0 (59’).
O Chaves ripostou de imediato e (61’) Bruno Langa ensaiou um remate forte que levou bola a bater estrondosamente na barra, depois de Trubin, guardião benfiquista, a ter desviado por alguns milímetros, considerando que ainda tocou com a ponta dos dedos das luvas, mas o esférico seguiu para canto.
Mantendo a pressão para aumentar a vantagem no marcador, o Benfica beneficiou de uma grande penalidade provocada por Langa, que João Mário, cobrou e o resultado chegou ao 2-0, sem qualquer dúvida.
O “maestro” enganou o guardião, bola para um lado e Hugo Souza para outro.
Em cima dos 90’, o Benfica ainda colocou a bola no fundo da baliza do Chaves, mas o VAR analisou e viu que Musa estava adiantado e não confirmou o golo, com o jogo a ter mais 8 minutos, dos quais nada resultaram em desfavor do triunfo benfiquista.
O Benfica rematou mais (16-7, dos quais apenas 5-1para a baliza), que resultaram numa posse de bola de 66/34%.
Nos outros jogos, o Sporting de Braga bateu o recorde de goleada (6-1) neste campeonato – não onde se verificaram mais golos (8 – num 5-3 no Gil Vicente-Estoril), no que foi um “cozido” bem preparado pelos bracarenses para começar a festejar a festa das castanhas, das nozes e dos figos secos.
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Ainda assim, só na segunda parte é que se chegou a este resultado, depois de Ricardo Horta abrir o marcador (47’), Al Musrati fazer o 2-0 (52’), Álvaro Djaló chegar ao 3-0 (59’) e de Banza “rebentar” com a escala, que foi fazer um “hat-trick” nos minutos 83, 87 e 90, o primeiro de grande penalidade, que o levou à liderança isolada nos melhores marcadores (10).
O Famalicão recebeu e venceu (3-1) o Gil Vicente, com golos de Gastão Sá (36’), Francisco Moura (44’) e Chiquinho (44’), tendo Dominguez reduzido aos 67’.
Neste domingo, jogam: Casa Pia-Vizela e Moreirense-Guimarães(15h30), Rio Ave-Boavista (18h) e Sporting-Estrela Amadora (20h30).
