resultados é que contam, completando a primeira volta com três derrotas, sinónimo de que está sem “estaleca” para este nível de competição.
Ante os espanhóis do Real Sociedad, a equipa benfiquista esteve sempre em déficit, não conseguindo construir jogadas com princípio, meio e fim, muito menos em golos e que só à volta dos 70’ é que fez o primeiro remate enquadrado com a baliza, ainda que, no final, tivesse feito mais (3-2) do que os espanhóis, num total de 10-12 feitos pelas duas equipas.
Mas a situação não positiva começou a sentir-se desde o primeiro minuto de jogo, quando coube ao Real o primeiro ataque e, também, levar a que Kubo (o japonês da equipa espanhola) fosse o primeiro a chutar para golo, mas levando a bola a bater nas malhas laterais.
Pressionando quase sempre (63/37% para o Real foi o resultado da posse de bola, conferido ao longo do jogo), os espanhóis estiveram sempre por cima, controlando a bola a seu bel prazer, ante um certo “adormecimento” benfiquista, apesar de ter tido oportunidade (11’) de rematar para a baliza, mas a bola não chegou lá porque a defesa espanhola não deixou, se bem que tivesse sido o primeiro a meter a bola na baliza benfiquista, ainda que sem ser rati ficado pelo árbitro, porque o remate de Musa foi feito no seguimento de uma posição de fora de jogo de Rafa, que passou a bola ao avançado.
O mesmo se passou com o Real que (29’) também introduziu a bola na baliza, por Méndez, de cabeça, mas o jogo não foi validado porque também surgiu de uma situação de fora de jogo. No minuto seguinte, Kubo esteve a poucos centímetros de acetar na baliza benfiquista, mas o remate levou algum efeito e saiu a dois dedos do poste da baliza do guardião da equipa da Luz.
Num cruzamento para a área (35’) a bola foi bater no braço de um defesa benfiquista, que a desviou do avançado espanhol, com Trubin praticamente batido, mas o árbitro nada assinalou e o VAR acabou por confirmar a decisão.
Trubin foi chamado a seguir (38’) para salvar uma situação de perigo para a sua baliza, numa altura em que o Real estava mais interessado em manter a liderança e foi trocando a bola por entre vários jogadores, em tom calmo, ante a apatia generalizada da formação da águia ao peito.
Otamendi (44’) teve oportunidade de cortar uma jogada que podia ter dado golo e antes do intervalo chegar o Real teve mais duas oportunidades de chegar ao golo, o que não consumou.
Nesta altura, não tinha havido qualquer remate para a baliza, de um e de outro lado, enquanto o Real tinha mais remates (7-5) e posse de bola (60/40%).
No segundo tempo, Arthur Cabral e Korçu entraram na formação benfiquista para tentarem dar outra “luz” aos benfiquistas, a que se seguiu Bernot (51’), numa altura em que o Benfica sofria com a pressão alta no seu próprio meio-campo.
O que levou à obtenção do primeiro (e único) golo do desafio, que correspondeu a três pontos para o Real Sociedade, por intermédio de Méndez (63’), no seguimento de um contra-ataque linear, em que Barrenetxea se internou pela esquerda e, na passada, cruzou para Méndez marcar à boca da baliza, tornando infrutíferas as tentativas dos jogadores benfiquistas de fazer parar a bola antes de entrar.
Após isso, o Benfica manteve-se como que à margem do jogo, enquanto os espanhóis foram congelando os movimentos ofensivos, ainda que sem nunca os perder de vista, porquanto, quatro minutos depois (67’), Kubo esteve à beira de chegar ao 2-0.
Antunes Gouveia entrou para o Benfica, e a equipa encarnada tentou “acordar” da letargia a que se sentia, tendo (78’) Korçu tido oportunidade de poder empatar, mas o guardião espanhol defendeu a sua baliza.
A quatro minutos do tempo oficial, Aursnes fez um remate frontal mas Remiro, guardião espanhol, soube agarrar a bola.
Mais quatro minutos de jogo e a partida concluiu-se com o triunfo do Real Sociedade, quiçá mais fácil do que os espanhóis pensaram.
No outro jogo deste grupo, o Inter derrotou (2-1) o Salzburgo e manteve-se na liderança do grupo D, com 7 pontos, os mesmos que o Inter de Milão). Segue-se o Salzburgo (3) e o Benfca, com 0.
A segunda volta começa no dia 8 de novembro, com o Benfica a visitar o Real Sociedad e os austríacos a receber o Real Madrid.
Sporting de Braga não resistiu ao Real Madrid
No Estádio Municipal de Braga, o Sporting local recebeu um dos “monstros” sagrados do futebol espanhol e mundial, como é o Real Madrid e, como se esperaria, perdeu (2-1), tendo tido a ousadia de marcar um ao todo-poderoso clube madrileno.
Numa partida equilibrada, o Braga soube contrariar a supremacia espanhola e jogar quase de igual para igual durante os noventa minutos, em que o Real Madrid teve mais posse de bola (53/47%), bem como nos remates enquadrados (6-3), com o Braga a rematar mais (16-13).
O Real Madrid avançou no marcador por intermédio de Rodrygo (16’), resultado com que se chegou ao intervalo.
No segundo tempo, o Real chegou aos 2-0 (61’) por intermédio de Bellingham, tendo o Braga reduzido de imediato por Álvaro Djaló (63’), resultado que se manteve até final.
No outro jogo deste grupo, o Nápoles foi vencer os alemães no seu próprio campo (1-0), mantendo o Real Madrid na liderança.
No início da segunda volta, o Real Madrid recebe o Sporting de Braga (8 de novembro), enquanto o Nápoles joga em casa frente ao Union Berlim, no mesmo dia.
O Real comanda com 9 pontos (três vitórias consecutivas), seguido do Nápoles (6), Braga (3) e U. Berlin (0).
FC Porto em Antuérpia para somar pontos
Esta quarta-feira, nos Países Baixos, mais propriamente em Antuérpia, a equipa de Sérgio Conceição vai ter oportunidade de poder conquistar mais três pontos, se conseguir vencer a formação local, o que será muito importante para a continuação dos portistas na competição.
O grupo é liderado pelo Barcelona – que esta quarta-feira recebe o Shakhtar – que soma seis pontos, com o Porto e a equipa ucraniana empatada (3) pontos e o Antuérpia apenas conta duas derrotas.
Para que Portugal não desça mais no ranking (as derrotas do Benfica e do Braga complicaram), o que vai ter influência negativa para a próxima época em que Portugal pode ter apenas um clube na Liga dos Campeões.