Sexta-feira 24 de Novembro de 5854

Patrícia Mamona 4ª na final do triplo

Patricia_mamona

DR / FPA

Mundial de Pista Coberta

Redimindo-se dos positivos mas relativamente “fracos” 13,83 (comparando com os 14,36 do recorde nacional, há oito dias), Patrícia Mamona ficou a pouco mais de meio pé do pódio do salto em comprimento, ficando na quarta posição.Ainda assim, recuperou muito bem ao chegar a uns 14,26 finais, tendo conseguindo ainda mais dois registos acima dos 14,20 (14,25 e 14,22), a que juntou três nulos. A russa Ekaterina Koneva sagrou-se campeã (14,46), tendo a favorita Olga Saladukha (Ucrânia) ficado a um centímetro do ouro, enquanto a jamaicana Kimberly Williams (14,39), conquistou o bronze, no que foi a primeira medalha por este país em termos de pista coberta, uma das surpresas deste sábado, em Sopot (Polónia).

Ainda em relação aos portugueses, por uma questão técnica (passar a primeira barreira em posição de desequilíbrio acentuado que originou um contacto defeituoso ao solo, que levou a uma queda aparatosa), Rasul Dabo – recordista nacional dos 60 metros barreiras – foi obrigado a desistir e a participante feminina na mesma prova, Eva Vital, nem sequer chegou a correr por se ter lesionado (entorse no pé esquerdo) durante o aquecimento, foram os mais azarados deste mundial, pelo menos até agora.

A queda de Rasul foi tão complexa que o atleta do Benfica, sofreu uma fractura no rádio do antebraço direito, pelo que vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica, o que surge numa altura menos positiva para quem tinha aspirações em estar no mundial de pista ao ar livre, em Agosto.

O quarto representante luso neste mundial foi Marco Fortes, que não foi além de um modesto 11º (20,12) entre os 17 participantes, tendo perdido mais uma oportunidade para brilhar.

 

Mais surpresas e Estados Unidos comandam nas medalhas

 

O norte-americano Ashton Eaton (EUA) foi a estrela deste sábado ao ganhar o ouro no heptatlo com 6.632 pontos, apenas a 13 pontos do seu próprio recorde mundial, obtido há dois anos, em Istambul, sendo a melhor marca da época.

Melhor marca do ano foi também conseguida pela neozelandesa Valerie Adams, que venceu o lançamento do peso (20,67), conquistando o nono título mundial da carreira.

Surpresa ainda no Arena Ergo, foi a derrota da australiana Sally Pearson, nos 60 metros barreiras, frente à norte-americana Nia Ali, com 7,80, menos cinco centésimos que Sally, numa prova disputada palmo a palmo até quase à linha de chegada.

Embora campeão em título, o brasileiro Mauro Silva teve de “suar” até ao último ensaio para manter o ouro na sua posse, com um salto a 8,28

Outra surpresa verificou nos 60 metros planos, onde o britânico Richard Kilty conquistou o ouro com um recorde pessoal (6.49), superiorizando-se ao norte-americano Marvin Bracy (6.51) e ao qatari Femi Ogunode (6.52).

Ao vencer os 1.500 metros (3.37,52), Ayanleh Souleiman conquistou a primeira medalha (ouro), em pista coberta, para o Djibuti, o que também se verificou no salto em altura, com a polaca Kamila Licwinko a conquistar o ouro, embora empatada com a russa Maria Kuchina a dois metros.

No final desta segunda ronda, os Estados Unidos somam seis medalhas (4 de ouro, uma de prata e uma de bronze), à frente da Rússia (duas de ouro), estando quatro países no terceiro lugar (uma de ouro e uma de bronze), como são os casos da República Checa, G. Bretanha, Nova Zelândia e Suécia.

Este domingo será o último dia da competição.

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