Sporting CP I #UEL
Depois de uma primeira parte em que o Sporting dominou na posse de bola (remates foram poucos e golos ainda menos) – ainda que com uma calma impressionante – foi preciso mexer na equipa para a situação mudar de figura, que redundou no triunfo leonino na Áustria.
Um resultado que se aceita, é justo porque marcou mais golos, alardeou uma tática que vem sendo habitual (ganhar nem que sejam até ao fim dos descontos) e que voltou a dar resultado, apesar de, em termos globais, atá pareceu que a equipa de Alvalade não era favorita.
Talvez essa situação se tenha interiorizado na mente dos jogadores, porquanto ter maior posse de bola, sem que tenha produzido trabalho interessante e golos marcados, não é um bom “cartão de visita”.
Por isso se chegou ao intervalo com o resultado em branco, sem jogadas primorosas e emotivas do ponto de vista do espetáculo, onde cada equipa fez dois remates, apenas um para a baliza, com 65/35% de posse de bola para os leões.
Mas, como estava nas linhas orientadoras internas, o sistema era para funcionar apenas na segunda parte.
Aí chegados, eis que acabou por ser o Sturm Graz a abrir o marcador, com um golo obtido (58’) por Boving, no seguimento de uma arrancada austríaca a caminho da baliza do Sporting, com “cobertura” livre, liderada por Kiteishvili que, do meio-campo sportinguista, rematou forte, com a bola a seguir rapidamente em direção do poste direito da baliza de Adán, regressar à área, onde surgiu Boving, sem marcação, a fazer a recarga e o golo austríaco.
A partir daí, o Sporting teve mesmo que “acordar” para recuperar o atraso e, até passar para a frente, levando Paulinho (60’) a rematar, dentro da grande área, forte, à meia-volta, mas à figura do guardião Scherpen, que defendeu para cima da barra.
Dois minutos depois, Nuno Santos e Pedro Gonçalves entraram em campo, para ajudar a dar a volta e, com maior desenvoltura, Coates (66’) endereçou a bola a Paulinho que, na pequena área,
rematou para o guardião defender e, na recarga, Gonçalo Inácio também rematou, mas o guardião austríaco voltou a fechar a baliza.
Mantendo a pressão sobre os jogadores do Graz, o Sporting chegou (76’) ao empate, com um golo cobrado por Gyokeres, no seguimento de remate de Pedro Gonçalves, que obrigou Scherpen a uma grande defesa, quase à queima-roupa, fugindo a bola para o lado direito, de surgiu Gyokeres a antecipar-se ao defesa e mandar a bola para dentro da baliza, fazendo o empate.
Apesar da igualdade de golos, o Graz não baixou os braços e tentou chegar à baliza dos leões, tendo o Sporting aproveitado para iniciar o ataque final ao triunfo, depois de, no seguimento de um pontapé de canto, a bola ser rechaçada pela defesa austríaca e para a entrada da grande área, onde surgiu Diomande a dominar a bola, desviar-se de um adversário que tinha pela frente e rematar forte, com a bola a desviar-se da trajetória (nas pernas de Coates) para entrar na baliza, ante o desespero do guardião (herói do jogo) austríaco, dando o segundo golo aos leões.
Até final, o Graz ainda teve em Horvat um homem que tentou chegar ao golo (88’) mas a bola passou a milímetros do travessão exterior da baliza.
Na estatística final fornecida pela UEFA, o Sporting fez mais remates (12-6, dos quais 7-2 para a baliza, numa posse de bola de 62/38%), confirmando a justeza do resultado.
No outro jogo do grupo (D), também nesta quinta-feira, o Atalanta (Itália) derrotou o Raków por 2-0, estando os jogos da próxima jornada marcada para o dia 5 de outubro, com o S
