Sexta-feira 24 de Novembro de 4311

Benfica não se “acautelou” e acabou por perder frente ao Salzburg para a Liga dos Campeões

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Paulo Alfar / Jogada do Mês

Bem se pode dizer que cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal, mas o Benfica entrou pela via errada e começou a estremecer a partir do primeiro minuto de jogo e depois não se encontrou mais, face ao consecutivo “desenlace” defensivo.

Num arranque tempestivo, quiçá para surpreender o Benfica, o Salzburg teve a bola da saída, que “atacaram” de imediato a baliza de Trubin, de tal forma que, no seguimento de um pontapé de canto a favor dos austríacos, a bola seguiu para a zona central da pequena área, onde o guardião benfiquista saiu decidido da baliza para ir bater com os pinhos na cabeça de Pavlovic, que o árbitro considerou como grande penalidade, confirmada pelo VAR.

Chamado a cobrar a falta, Konaté rematou forte, mas por cima da barra, pelo que tudo ficou a zero, mas os adeptos benfiquistas sofreram um “calafrio” de arrepiar.

Num jogo que começou a ser repartido pelos dois meios-campos, com a bola de um lado e de outro, João Mário (12’) rematou ao poste, mas, no minuto seguinte, o Benfica foi penalizado com outra grande penalidade, desta vez produzida por António Silva, que viu cartão vermelho.

Bah atrasou de forma errada para trás, o central tentou recuperar o esférico, mas Simic ganhou a bola, rematou para a baliza, mas a bola foi afastada com o braço, que originou a marcação do castigo máximo.

O próprio Simic foi indicado para a cobrança e não falhou, colocando os austríacos a vencer por 1-0, tendo o Benfica ficado reduzido a dez unidades, o que criou mais dificuldades.

Mantendo a chama “acesa” (ou não fosse ela vermelha), Di Maria teve duas oportunidades para tentar marcar, a primeira (25’) mas o guardião visitante brilhou ao defender o remate, o que sucedeu também (32’) com os mesmos interpretes.

A oportunidade de ouro nesta primeira parte para poder chegar ao empate surgiu (39’) quando Baidoso afastou a bola quase em cima da linha de baliza austríaca, não deixando que Bah chegasse à bola e encostar apenas o pé para a meter dentro da baliza, tendo o primeiro tempo terminado com o Benfica em desvantagem.

No segundo tempo (51’), pior do pior, o Salzburg chegou ao 2-0, depois de um contra-ataque liderado por Simic (um autêntico quebra-cabeças para a defesa benfiquista) que ultrapassou e Aursnes e endereçou a bola a Gloukh para a enviar para a baliza vazia, porquanto Trubin não estava lá.

Apesar de tudo – e como as estatísticas confirmam: 12-9 em remates, dos quais 6-5 pra a baliza, numa posse de bola de 56/44%, por parte dos encarnados – a equipa de Roger Schmidt manteve o “forcing” na procura de alterar o resultado a seu favor, mas a falta de um jogador, o cansaço que isso provocou nos outros jogadores e também um certo déficit psicológico, a formação deixou de ter força para tudo.

João Neves (66’) teve a maior oportunidade, mas o guardião austríaco defendeu com os pés um remate executado pelo avançado, mantendo-se latente um “balde de água fria” para os 60.900 espetadores presentes no Estádio da Luz.

Na segunda ronda, o Benfica desloca-se ao campo do Inter (3 de outubro) para jogar pelas 20 horas.

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