Ante a presença de 36.815 espetadores no Estádio José Alvalade, o Sporting começou a encontrar grandes dificuldades de penetração, face ao 5x3x2 apresentado por um Moreirense combativo e que podia ter provocado um dissabor aos leões na abertura do “filme” do jogo.
Isto porque, uma falta cometida por Gonçalo Inácio (3’) – que deu lugar ao primeiro amarelo do jogo – originou um livre direto para os de Moreira de Cónegos, em zona frontal para a baliza, mas que não resultou.
Três minutos depois, foi André Luís que dominou a bola e rematou para a baliza de Adán, levando a bola a raspar na parte externa do poste.
Jogando com um sistema defensivo, mas extensivo, no imediato, na procura do meio-campo leonino, o Moreirense provocou alguma surpresa à equipa leonina, que durou cerca de um quarto de hora, altura em que, na sequência de um livre marcado por Pedro Gonçalves, a bola seguiu para o segundo poste, onde surgiu Morita a rematar para o poste, com o japonês a fazer a recarga para o guardião Kewin defender à queima-roupa.
A partir daí, o Sporting começou a pressionar e (29’) Hjulmand teve oportunidade para marcar, mas a bola bateu com estrondo no poste, surgindo (31’) a bola dentro da baliza do Moreirense, numa jogada em que Esgaio surgiu isolado na pequena área, golo que não foi validado pelo árbitro porque estava fora de jogo.
Kewin ainda teve tempo (42’) para voltar a estar em alta ao defender um remate forte emitido por Nuno Santos e, na recarga, Morita atirou mais forte, mas o guardião voltou a defender. Pequenas felicidades que obrigaram os leões a ir para o intervalo com o marcador em branco.
No segundo tempo, Gyokeres entrou a “matar”, mas não conseguiu (48’) cabecear para a baliza uma bola recebida de um cruzamento feito por Nuno Santos, tendo outra situação inusitada surgido (50’) quando Franco, no seu meio-campo, rematou forte para a baliza de Adán, que não estava no seu lugar, face a uma desconcentração momentânea, mas a bola saiu a poucos centímetros da baliza. Se tivesse entrado na baliza e colocado o Moreirense a vencer, a situação podia trazer complicações para a equipa leonina.
Mas como não há uma duas, o Sporting (55’) conseguiu marcar através de um golo obtido por Hjulmand, avançado sportinguista que foi lançado pela linha central onde surgiu isolado e rematar pela certa para colocar os leões em vantagem, quebrando a resistência do Moreirense.
Que baqueou por completo quando (61’) Gonçalo Inácio lançou Nuno Santos e este cruzou para Gyokeres cabecear, nas alturas, e bater o guardião Kewin, fazendo o 2-0 tranquilizador.
De seguida, as duas equipas entraram nos processos de substituições, com o Sporting a melhorar nitidamente com a entrada de Paulinho, Catamo e Matheus Reis – ante um Moreirense muito cansado – tendo os leões chegado aos 3-0 (90+6’) no seguimento de um pontapé de canto operado por Catamo, levando a bola, ao segundo poste e à cabeça de Diomande, para este cabecear nas alturas e fechar o resultado a favor dos leões, cumprindo a missão de continuar a vencer.
Na estatística, o Sporting dominou por completo, com 20-7 em remates, dos quais 10-1 para a baliza, com uma posse de bola de 73/27%.
Nesta segunda-feira, o Boavista recebeu e goleou o Chaves (4-1), triunfo que foi decidido em vinte e três minutos, espaço suficiente para os portistas marcarem quatro golos: Tiago Morais (1’), Salvador Agra (5’) e Bozenik (11 e 23’), com Paulo Victor a fazer o golo de honra para os flavienses (71’).
O curioso é que as estatísticas referem que o Chaves foi quem mais porfiou (22-8 em remates, dos quais 9-5 para a baliza, com uma posse de bola de 51/49%), sendo que Bozenik (Boavista)
Em Arouca, a equipa local perdeu (0-1) para o Casa Pia, com um golo de , Vanderson (90+1’), enquanto o Gil Vicente goleou (5-3) o Estoril, com golos de Pedro Tiba (9’), Dominguez (39’), Murilo, de grande penalidade (45+2’), Félix Correia (54’) e Depú (56’). Cassiano (51, de grande penalidade, e 84’) e João Marques (61’) marcaram para os homens do Estoril.
Em Guimarães, o Vitória local não teve arte nem manha para se adiantar e acabou por perder (2-1) ante um Portimonense que venceu pela primeira vez neste campeonato e nesta época, com golos apontados por Relvas (17’, num autogolo) e Carlinhos (visitantes), aos 90+6’.
Concluída a quinta ronda da I Liga, Boavista, Sporting encontram-se na primeira posição, com 13 pontos, seguido do Benfica (12) – sendo de salientar que os boavisteiros têm o melhor ataque e score (14-6) do campeonato. Seguem-se: Guimarães (9), Casa Pia e Famalicão (8), – com duas derrotas – Sporting de Braga (7), Gil Vicente, Farense e Arouca (6), Rio Ave e Portimonense (5), Vizela, Estrela da Amadora e Moreirense (4), Estoril (3) e Chaves, a única com zero pontos.
Nos marcadores, o boavisteiro Bozenik passou para o comando (5 golos), à frente de Paulinho (Sporting) e Di Maria (Benfica) com 4, seguindo-se um grupo de seis jogadores com 3.
A 6ª jornada inicia-se na próxima sexta-feira com o Famalicão-Arouca (20h15), numa ronda que compreende ainda o FCPorto-Gil Vicente (sábado), Portimonense-Benfica e Braga-Boavista (domingo) e Sporting-Rio Ave (2ª feira).