Quando dá para o torto não há nada a fazer, por muito que se lute, como se comprovou no estádio benfiquista, onde os vimaranenses começaram muito bem, mas depressa escorregaram por aí abaixo.
Os de Guimarães começaram com mais genica e (8’) Jota, a passe de Tiago Silva, rematou ao poste numa jogada simples e rápida, tendo o árbitro assistente levantado a bandeira para assinalar o fora de jogo de Jota, ainda que o árbitro tenha mandado seguir o jogo, porquanto não houve golo. Se houvesse, claro que o VAR teria de analisar.
Três minutos depois (11’), cruzamento de Di Maria para a baliza do Guimarães, com rematada com força, que apanha o defesa Jorge Fernandes virado para a sua própria baliza e que, tentando desviar para canto, cabeceia para o fudo da sua baliza, dando vantagem (1-0) ao Benfica.
Mais cinco minutos (19’) e o Guimarães viu-se reduzido a dez jogadores, porquanto João Mendes entra em disputa com Otamendi e este cai queixoso, levando o árbitro a mostrar o cartão vermelho direto ao jogador minhoto, por ter, hipoteticamente, defendido com o braço, o que criou algum sururu.
Tendo sofrido um auto golo e, logo depois, perder um jogador, o Vitória começou a demonstrar algumas dificuldades para suster o ímpeto dos benfiquistas – que estiveram sempre em vantagem global – comprovado no final com o maior número de remates (20-8, dos quais 8-0 para a baliza) numa posse de bola de 71/29% por parte do Benfica.
Mas do ponto de vista mental, a equipa visitante sofreu bastante, ao ponto de (33’) ver Di Maria fazer o 2-0, e Koaçu – com um excelente golo – chegar ao 3-0 (45+5’) com que se chegou ao intervalo.
Logo de entrada (46’) no segundo tempo, o Benfica fez o 4-0, por Aursnes, e o resultado ficou feito, pese embora a equipa de Roger Schmidt continuasse a comandar tudo.
O Guimarães ainda levou a bola do fundo da baliza do Benfica (76’), depois de uma confusão na defesa benfiquista, mas o árbitro foi ao VAR e o golo não foi considerado.
A partida terminou com uma hipótese de grande penalidade para os benfiquistas, mas o VAR negou as pretensões encarnadas, terminando o encontro de seguida.
Nesta 4ª jornada, o Famalicão recebeu e venceu o Farense (os extremos quase se tocam (do Minho ao Algarve) por um escasso 1-0, golo marcado por Cádiz (79’), num encontro em que os donos da casa mandaram (21-6 em remates, dos quais 4-1 para a baliza, numa posse de bola de 63/37%).
Muscat (64’) foi expulso, ainda antes do golo obtido pelo Famalicão, o que fez desequilibrar uma certa paridade reinante.
Em Portimão, o clube local não foi além de um empate (1-1) frente ao Estrela da Amadora, que abriram o ativo (14’) por intermédio de Martins, tendo os algarvios empatado (38’), por Dener.
O Portimonense foi superior na estatística (15-11 remates, do quais 5-1 para a baliza, com uma posse de bola de 55/45%) mas não conseguiu dar a volta aos “matreiros” da Amadora.
Resultado que foi idêntico (1-1) no Casa Pia-Rio Ave, com os casapianos a adiantarem-se no marcador (13’) com um golo obtido por Roberto, mas com Joca (62’) a chegar ao empate.
Jogo equilibrado também (12-12 em remates, dos quais 5-4 para a baliza, numa posse de bola de 47/53%).
No Vizela-Gil Vicente, Matheus Pereira foi o autor (56’) do golo da vitória dos vizelenses, que remataram mais (19-6, dos quais 2-0 para a baliza, pese embora o Gil tivesse tido superioridade na posse de bola (60/40%), que valeu de nada.
Neste domingo, Chaves-Moreirense (15h30) abre a parte final desta 4ª ronda, seguindo-se (à mesma hora) o Estoril-Boavista; o FC Porto-Arouca (18h) e o Sporting de Braga-Sporting (20h30)