FP Atletismo
Neste sábado e domingo, na pista Manuela Machado, realiza-se mais uma edição dos Nacionais de Clubes, onde está prevista a presença das maiores estrelas do atletismo nacional da atualidade, na luta pelos respetivos títulos (masculino e feminino) de Portugal.
Com largo domínio do Sporting (há 49 anos), os rapazes dos leões – que desde 2010 não conquistam um título – podem ter uma oportunidade, a ser verdade a ausência do campeão olímpico Pedro Pichardo, que tem estado lesionado. O que só na hora da competição (triplo salto) se saberá.
Quem já esqueceu a emocionante final do ano passado, com Benfica e Sporting a terminarem empatados, com o Benfica a conquistar o 12º título consecutivo (34 no total das 84 edições já realizadas) graças ao maior número de títulos individuais conquistados em relação ao seu rival, que viu uma vez mais adiada a caminhada para o 49º triunfo (o que acontece desde 2010). Apenas três clubes alcançaram títulos coletivos na história destes campeonatos: os já citados Benfica e Sporting e o F. C. Porto (duas vezes campeão).
Na competição feminina, a larga hegemonia do Sporting demonstra-se pelos 52 títulos conquistados (26 nos últimos 27 anos, apenas com um intervalo em 2010, com triunfo do F. C. Porto! Benfica (14 títulos) e Belenenses (13) são as outras equipas que já venceram esta competição, mas que não estarão nas finais deste ano.
Em termos de primeira divisão, será a oportunidade para se poder assistir à excelência de atletas como o campeão olímpico, mundial e europeu, Pedro Pichardo (se recuperar da mazela que o tem afectado), uma exceção dos muitos despiques que são esperados ao longo destes dois dias.
Estarão presentes detentores das melhores marcas nacionais do ano, como Carlos Nascimento, do Sporting, João Coelho, do Sporting, recordista de Portugal dos 400 metros, Isaac Nader, do Benfica, segundo melhor de sempre nos 1500 metros, Etson Barros, Benfica, nos 3000 m obstáculos, Gerson Baldé, na altura, ou João Pedro Buaró, na vara, Francisco Belo, no peso, todos do Benfica, para além do recordista de Portugal no dardo, Leandro Ramos, e do melhor do ano no martelo, Décio Andrade.
O Sporting tem o melhor do ano em 5000 metros, Ruben Amaral, o jovem André Pimenta, no comprimento, e tem inscritos oito atletas estrangeiros (cada equipa só poderá utilizar dois), de categoria internacional, alguns já medalhados mundiais e europeus, como Andrii Protsenko (Ucrânia), medalha de bronze no salto em altura dos europeus de 2022, e Roman Kokoshko (Ucrânia), medalha de bronze nos europeus de pista coberta de 2023, no lançamento do peso, para além de Abdellrahman Mahmoud (Bahrein), lançamento do peso, Artur Terezan (Brasil), 400 m barreiras, Awet Habte (Eritreia), no meio-fundo, Bohdan Zmiivskyi (Ucrânia), salto em altura, Emmanuel Alobwede (Camarões), vice-campeão africano de 2022 em 200 metros, e Michael Kibet (Quénia), no meio-fundo (todos do Sporting); enquanto pelo Benfica estão inscritos Emmanuel Bamidele (Nigéria), campeão universitário nos Estados Unidos de 2023 em 400 metros, Juan M. Echevarria (Cuba), vice-campeão olímpico em 2021, no salto em comprimento, Reuben Longosiwa (Quénia), no meio-fundo, Reynier Mena (Cuba) e Roger Iribarne (Cuba) em velocidade e barreiras altas..
Em femininos, grande destaque paras as atletas do Sporting, na sua grande maioria da seleção nacional, destacando-se Auriol Dongmo, campeã mundial de pista coberta no lançamento do peso, para além de Lorene Bazolo, na velocidade, Cátia Azevedo, nos 400 metros, Patrícia Silva, nos 800 metros, Salomé Afonso, nos 1500 metros, Anabela Neto, no salto em altura, Jessica Barreira, nos salto horizontais, Liliana Cá, no lançamento do disco, Cláudia Ferreira, no lançamento do dardo; e também para outras atletas como Mariana Pestana, do Estreito, no lançamento do martelo.
Recordes do mundo batidos no Mónaco
Dois recordes mundiais de atletismo foram batidos no decorrer do Meeting do Mónaco, esta sexta-feira, para a Liga Diamante, com a queniana Faith Kipyegan a melhorar o da prova da Milha (1.609 metros) com o tempo de 4.07,64.
Por outro lado, o espanhol (de origem marroquina) Mohamed Katir bateu o recorde mundial dos 5.000 metros, ao correr a distância em 12.45,01, atirando para a segunda posição mundial o anterior recordista, o norueguês Jakos Ingebrigtsen, que tinha alcançado 12.48,25.
