Com o Pavilhão Fidelidade quase repleto, o Benfica venceu o Sporting (4-2) nesta quinta-feira, no jogo 1 da final do play-off do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins.
Apesar de uma certa “superioridade a meias” nos primeiros momentos, o Benfica avançou para o controlo do jogo e assumiu maior preponderância junto do último reduto sportinguista.
Numa jogada de ataque planeado, um lance individual de Roberto Di Benedetto permitiu abrir o marcador (5’), graças a um excelente trabalho do internacional francês, culminado da melhor forma a finalização.
Nos minutos seguintes, em resultado de dois livres diretos, ambos devido aos cartões azuis exibidos a Toni Pérez e Gonzalo Platero, Lucas Ordoñez e Carlos Nicolía permitiram as intervenções de Ângelo Girão.
Aos 10’, Pablo Álvarez emendou ao segundo poste o remate de Carlos Nicolía, ampliando a vantagem benfiquista (2-0), que foi sempre mais perigoso junto da baliza contrária, tendo o Benfica acumulado oportunidades de golo, grande parte delas anuladas por Ângelo Girão.
Nos últimos dois minutos da primeira parte o Sporting, através de Alessandro Verona (23’) e na sequência da exibição do cartão azul a Roberto Di Benedetto, deixando as águias em inferioridade numérica, reduziu a diferença no marcador (2-1) em cima do intervalo (25’).
Entrando na segunda parte com “gana”, o Benfica voltou a mostrar-se perigoso, com Pablo Álvarez a tornar-se protagonista em duas oportunidades de golo. Porém, entre os minutos 36 e 38 coube ao guardião benfiquista, Pedro Henriques, exibir-se em grande nível.
Roberto Di Benedetto (43′), esteve perto do terceiro golo para as águias, num lance de dois contra um conduzido por Carlos Nicolía. Os leões acabaram por igualar (45′), por Gonzalo Romero (2-2). Na resposta, segundos depois, Nil Roca atirou a bola ao poste.
Até ao final do tempo regulamentar o marcador não sofreu alterações e o jogo seguiu para dez minutos de prolongamento.
Se os primeiros cinco minutos do período adicional só tiveram um momento de perigo, aos 54′, com uma arrancada de Carlos Nicolía, os derradeiros foram decisivos.
Beneficiando de um livre direto (57′), devido à 10ª falta dos leões, Carlos Nicolía disparou forte e desfez a igualdade (3-2).
Galvanizados, os jogadores do Benfica cerraram fileiras e, dois minutos depois (59′), Carlos Nicolía voltou a mostrar-se letal na conversão de um livre direto, após simulação e cartão azul para Matías Platero, fechando as contas do encontro (4-2).
Apesar de uma superioridade benfiquista, que aproveitou as “falhas” leoninas na questão das faltas “a mais”, o Sporting teve oportunidade de poder equilibrar a partida mas as consecutivas suspensões foram determinantes para a derrota.