Com três montanhas acima dos mil metros pelo caminho, os três primeiros da classificação geral no Giro de Itália desceram do seu pedestal, ainda que o belga Remco Evenepoel se mantivesse no pódio (2º), com João Almeida a baixar do 2º ao 4º lugar.
Para além das referidas três montanhas, houve ainda outras duas (mais curtas) mas que, entroncadas nas subidas mais altas, obrigaram a um maior esforço por parte dos ciclistas em prova no decorrer da que foi, esta terça-feira, a 4ª etapa Giro de Itália, disputada entre Venosa e Lago Laceno, numa distância de 175 km.
Na subida do Colle de Molella (1.084 metros) até ao final (1.062 metros), um grupo de “quase” desconhecidos tirou partido da sua melhor condição física e psíquica e decidiu atacar a sério, para chegar na vanguarda, ainda que separados por alguns segundos, o que diz bem das dificuldades encontradas na fase final da etapa.
Mais forte, o francês Aurelien Paret-Peintre (AG2R) adiantou-se e chegou à meta com o tempo de 4h16m04s, seguindo-se o norueguês Andreas Leknessund (DSM), que ficou a dois segundos, e o lituano Toms Skujins (Segrafredo), que fez mais 55 segundos.
João Almeida (Emirates) chegou no 20º lugar, a dois minutos e um segundo do vencedor.
O que originou uma mexida na linha da frente, com o vencedor a guindar-se ao primeiro lugar do pódio, com 14.35.44, descendo Remco (Soudal) ao segundo lugar (a 28 segundos), enquanto Aurelien fechou o pódio na terceira posição, a 30 segundos. João Almeida desceu ao 4º (a um minuto) e Primoz Roglic (Jumbo) ficou a 1m12s.
O italiano Jonathan Milan (Bahrain) comanda a camisola dos Pontos; o francês Tibaut Pinot (Groupama) lidera a Montanha; o norueguês Andreas Leknessund (DSM) a da Juventude e a INEOS comanda a tabela das equipas.
Nesta quarta-feira, numa distância de 171 km, com três contagens de montanha, efectua-se a 5ª etapa, entre Atripalda e Salerno, onde haverá mais três montanhas para atacar.