Segunda-feira 23 de Novembro de 8893

Benfica dominou e derrotou um combativo Sporting de Braga desta vez sem chama suficiente

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Fernado Correia / Jogada do Mês

Ainda que não fazendo uma exibição tecnicamente sobranceira, a verdade é que os comandados de Roger Schmidt souberam merecer os três pontos do triunfo ante o Sporting de Braga, que perderam por dois motivos: não remataram para a baliza e baixaram a guarda na altura errada.

Nas estatísticas oficiais assume-se que os bracarenses nunca tivessem rematado para a baliza à guarda de Odysseas, como se confirma apenas os cinco remates que fizeram ao longo de todo o desafio, com o Benfica a contrapor 20 remates, dos quais três para a baliza (deu um golo), numa percentagem de bola por parte dos encarnados de 59/41%.

Além do mais, o Benfica aproveitou um erro (escorregadela no relvado) por parte de um defesa bracarense – depois de Neres ter isolado, ainda no seu meio-campo, numa jogada rápida de contra-ataque – que deixou o avançado benfiquista isolado e soube rematar no momento certo quando Matheus saiu da baliza para fechar o ângulo, fazendo passar a bola por debaixo do guardião de Braga.

Depois de uma primeira parte, interessante de seguir face aos despiques que foram sendo protagonizados de ambos os lados, o Benfica tinha que “abrir os olhos” para não ser atraído para uma qualquer “ratoeira”, por parte dos bracarenses, tendo então saído o tal passe milimétrico de Neres para Rafa marcar, quando decorria o minuto 67’, numa altura em que os bracarenses já demonstravam sinais de cansaço pelo esforço despendido no primeiro tempo.

O que foi fatal, com toda a defesa bracarense a ficar “bloqueada” ante a velocidade de Rafa, na única vez, até aí, que conseguiu fugir às “garras” dos defesas da equipa do Minho, fazendo o golo que podia ser o da “salvação”, como acabou por ser.

Mas Rafa, dez minutos depois (77’) beneficiou de outra situação idêntica, desta vez para aproveitar o erro cometido por outro defesa bracarense (77’), que perdeu a bola e o atacante benfiquista voltou a isolar-se frente a Matheus mas, desta vez, tentou fazer um “chapéu” mas a bola, mal controlada, subiu muito saiu por cima da barra.

Matheus e Niakite foram dois esteios na defesa minhota, mas não chegaram para tudo e tudo fizeram para o Braga chegar à vantagem ou anular a desvantagem. O que não aconteceu.

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Fernado Correia / Jogada do Mês

Logo a seguir, o Braga voltou a criar oportunidade para chegar ao golo, mas (79’) um cruzamento de Sequeira, feito de forma rasteira e para o meio da pequena área não teve sequência porque Banza não chegou a tempo, o mesmo acontecendo (85’) quando o próprio Banza foi confrontado por um cruzamento para a sua cabeça e que levou a bola a subir por cima da barra, com a baliza toda aberta.

De registar o final “empolgante” por parte das duas equipas – na sequência de oito minutos de tempo complementar (que foram até aos 12’) – com António Silvar a salvar o empate depois de, em esforço, Banza ter criado mais uma oportunidade para marcar, terminando a partida com um resultado que justificou o triunfo benfiquista, que teve nos 60.289 espectadores um apoio importante para ganhar.

No Santa Clara-Gil Vicente, os açorianos conseguiram uma excelente vitória (3-2), depois de terem chegado aos 3-0 em 51’, com golos marcados por Nogueira (23’), Adriano (33’) e Matheus (51’, de grande penalidade), com os barcelenses a reduzirem para 3-2 por intermédio de Fran Navarro (77’, de grande penalidade) e Bilel (80’).

Na outra partida, o Boavista recebeu e venceu (1-0) o Estoril, tendo o golo sido obtido por Ricardo Mangas (50’), confirmado depois pelo VAR, tendo Watai sido expulso (90+5’).

Para este domingo estão marcados os jogos Marítimo-Rio Ave (15h30), Guimarães-Vizela (18h) e Paços de Ferreira-Sporting (20h30), onde os leões não podem perder pontos.

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