Depois das derrotas sofridas no decorrer da primeira mão, Benfica (Liga Campeões) e Sporting (Liga Europa) tem, nesta quarta e quinta-feira, a derradeira hipótese de conseguirem chegar às meias-finais das duas principais competições europeias.
Isto para darem uma alegria aos próprios adeptos porquanto, quanto ao país, Portugal foi relegado para as calendas a partir da época de 2024/25, onde apenas poderá ter duas equipas na Liga dos Campeões (três ainda em 2023/2024), face à supremacia da Holanda, que se fixou no sexto lugar, “atirando” Portugal para um indesejado 7º posto.
Pelo que resta a esperança de que Benfica e Sporting possam dar a volta ao score final, para o que têm que vencer qualquer dos jogos, no caso dos benfiquistas por 3-2 (0-2 na primeira mão) e 2-1 para o caso dos sportinguistas, numa primeira fase ou, na pior das hipóteses (positivas), empatarem e decidir a questão no tempo complementar ou na decisão por grandes penalidades.
O Benfica é o primeiro a entrar na liça (esta quarta-feira, 20 horas, em Milão, frete ao Inter), com o Sporting a receber a Juventus (quinta-feira, 20 horas), num “duelo” italo-português do tipo latino, onde, por norma, fervem mais as emoções dos que as razões.
Nestes quartos-de-final, o Nápoles recebe o Milan (0-1 na primeira mão) e o Chelsea joga em casa frente ao Real Madrid (0-2), em jogos a realizar esta terça-feira (20 horas).
Na quarta-feira, o Inter é visitado pelo Benfica (2-0 na primeira mão) e o Bayern recebe o Real Madrid (0-3 primeira mão), ambos marcados para as 20 horas.
Na Liga Europa (quinta-feira, 20 horas), os jogos marcados são Roma-Feyenoord (0-1), Union St. Gilloise-Leverkusen (1-1), Sevilha-Manchester United (2-2) e Sporting-Juventus (0-1).
As equipas lusas têm estado muito irregulares nos últimos jogos (Benfica, com duas derrotas consecutivas para a Liga Portugal, com os leões a estarem a sete pontos do Sporting de Braga, que é terceiro), aguardando-se que nestes dois dias surjam em campo com o garbo que se lhes reconhece mas também com a força mental suficiente para conseguirem os objectivos pretendidos.