Por certo que os benfiquistas – em especial Rui Costa e seus pares – ainda “deliram” com os recordes alcançados, para o Benfica receber mais de 72 milhões de euros, mercê da goleada (5-1) infligida a um Brugge que não deu acordo de si ao longo de todo encontro.
Perante mais de 61 mil espetadores que preencheram as bancadas de um Estádio ruidoso em demasia para os belgas – que terão ficado “assustados” como ambiente – a formação de Roger Schimdt evoluiu sob um relvado, limpo e escorregadio (choveu), como que sustentado na leveza do ser para abominar, ainda mais, o resultado final e encher os cofres algo debilitados.
Para compor a maior goleada da era benfiquista na Liga dos Campeões, por certo que o maior encaixe financeiro conseguido desde sempre (o maior tinha sido na época passada, no valor de 65 milhões), o que soa muito bem, maravilha das maravilhas, enquanto conquistou ainda o direito de se apresentar nos quartos de final da Liga dos Campeões, subindo a parada desportiva e financeira.
Entre as quatro linhas, o Benfica foi líder do princípio ao fim, porquanto (2’) João Mário, de calcanhar, meteu a bola na baliza do Brugge, golo que não contou por fora de jogo do médio benfiquista. Mas ficou o aviso, bem cedo.
Marcador que podia ter sido aberto se Gonçalo Ramos tivesse aproveitado a falha de um defesa belga e rematasse pela certa, o que não se verificou (7’).
Depois (16’) foi Florentino que, na zona da marcação da grande penalidade, atirou para fora, perdendo outra oportunidade, seguindo-se (20’) um remate de João Mário que viu o defesa Meijer desviar a bola que seguia para a baliza.
Mas, à quinta vez (38’), Rafa acabou por fazer o justo 1-0, depois de ter iniciado a arrancada para a baliza contrária, com a bola a passar por outros jogadores e chegar aos pés de Gonçalo Ramos que endossou ao “rato” Rafa para marcar.
Gonçalo Ramos que voltou a estar em evidência (45+2’) para chegar ao 2-0, em jogada semelhante à que deu o golo a Rafa, com o avançado a cumprir a marcação e a dar o sinal de que, com quatro golos de vantagem (dois conseguidos no campo do adversário, na primeira mão), o Benfica não teria dificuldades de maior para ficar apurado para a fase seguinte.
Do lado do Brugge, pouco ou nada se viu no decorrer do primeiro tempo, porquanto a reação era nula e a ação ainda pior.
No segundo tempo, Gonçalo Ramos chegou ao bis (57’), colocou o resultado em 3-0, dando o seguimento esperado a um centro, rasteiro, com o avançado benfiquista a antecipar-se ao defesa belga e marcar elevar a vantagem.
Uma grande penalidade a favor do Benfica (70’) deu a João Mário a oportunidade de fechar o 4-0 (71’), numa altura em que os encarnados ficaram com seis golos de vantagem, o que levou Roger Schmidt a refrescar a equipa.
Pouco depois (77’). Mão cheia de golos para o Benfica, desta vez com Neres, no seguimento de uma jogada rápida, o jovem João Neves assistiu Neres para este rematar forte, rasteiro, ao segundo poste, num golo de belo efeito, na altura em que se soube que estavam na Luz 61.018 adeptos.
Tempo ainda (87’) para o golo de honra de Meijer que, com um pontapé de fora da área, com o pé esquerdo e na passada, levantar a bola um voo que a levou ao ângulo superior direito da baliza de Odysseas, fixando o resultado em 5-1, resultando o 7-1 no registo das duas mãos.
Resta agora esperar para saber quem será o próximo adversário, que sairá das outras sete equipas que ficarão apuradas nestes oitavos de final.
Uma noite estonteante em Lisboa em que Portugal somou mais uns pontos para poder subir no ranking europeu e mundial de clubes.