A dupla portuguesa formada por Diogo Narciso e Iúri Leitão conseguiu, na manhã deste domingo, o sexto lugar na corrida de madison da Taça das Nações de Pista, em Jacarta, Indonésia.
Enquanto disciplina olímpica, a prova de madison era uma das grandes prioridades da participação nacional na ronda indonésia da Taça das Nações. Até porque o madison, ao nível do apuramento olímpico, permite a qualificação na própria disciplina e ainda em omnium.
Tendo em mente a relevância de todos os resultados em provas de apuramento para Paris’2024, a equipa portuguesa venceu a sua série de qualificação e garantiu um lugar entre as 18 equipas que disputaram a final de hoje.
Na corrida decisiva cinco seleções prevaleceram sobre as demais, dobrando o pelotão. Os alemães Roger Kluge e Theo Reinhardt e os neerlandeses Jan Willem van Schip e Yoeri Havik fizeram-no mesmo em duas ocasiões. Como consequência, os germânicos triunfaram, com 97 pontos, seguidos pelos representantes dos Países Baixos, com 83. A terceira posição foi ocupada pelos neozelandeses Aaron Gate e Campbell Stewart, com 59 pontos.
Numa prova de nível competitivo elevado, na qual 14 das 18 equipas em pista lograram pontuar, Diogo Narciso e Iúri Leitão chegaram ao sexto posto. Para isso, somaram pontos em cinco sprints intermédios e venceram o sprint final, que atribui pontuação em duplicado. Concluíram a corrida com 20 pontos e mais bem classificados do que a maioria das seleções que são adversárias diretas de Portugal na luta pela presença nos Jogos Olímpicos.
“Este resultado foi muito bom e extremamente positivo para a nossa ambição de qualificação olímpica. Estou muito satisfeito e orgulhoso pelo trabalho desenvolvido por ambos. Apesar de ser uma dupla com poucas corridas realizadas internacionalmente a nível máximo, revelou um entendimento muito bom, em condições extremamente adversas, com humidade de 70 por cento e uma temperatura de 30 graus dentro do velódromo”, revelou o selecionador nacional, Gabriel Mendes.
Maria Martins deveria ter participado na competição de omnium, mas não alinhou por motivos de saúde, numa decisão conjunta dos departamentos clínico e desportivo, visando a proteção da saúde da atleta e a sua mais rápida recuperação.