Maratona de Nova Iorque
Depois da tempestade “Sandy” ter obrigado ao cancelamento da prova do ano passado, aí está a Maratona de Nova Iorque na sua plenitude, com a 43ª edição a ter lugar este domingo.
Se bem que esta prova seja a talismã para Dulce Félix – foi onde obteve o seu melhor registo nas quatro provas em que participou, ao completar os 42,195 metros no tempo de 2.25.40 em 2011 – a verdade é que a prestação de amanhã é uma incógnita, devido ao recente falecimento do pai, o “mais” que tudo para a atleta portuguesa, que tinha nele o maior apoiante e o melhor companheiro do dia-a-dia.
Mas a esta tristeza, Dulce respondeu muito bem três depois do acontecimento ao ter uma prestação muito boa na meia-maratona de Portugal, na chegada ao Parque das Nações. Assim sendo, também se espera que possa corresponder a uma boa expectativa para a corrida da “big aple”.
Estreando-se na distância também em NI (2010), onde desistiu, esta é a sexta presença na maratona, tendo corrido em Viena de Áustria (2.26.30 em 20011), em Londres (2.28.12 nos Jogos Olímpicos de Londres, 2012) e em Boston (2.30.05 em Abril deste ano), resta aguardar pelo que pose acontecer este domingo.
Dulce não estará sozinha, porque haverá mais portugueses em compita, mas é a única a correr para o pódio (4ª em 2011), ante uma plateia de outras estrelas, como a bicampeã mundial Edna Kiplagat e outra queniana de nome Priscah Jeptoo, que venceu em Londres este ano, para além da italiana Valeria Straneo, que venceu a Meia Maratona de Portugal, em Lisboa, este ano.
Na prova masculina, o ugandês Stephen Kiprotich, campeão olímpico e mundial; o queniano Martin Lel, que venceu em 2003 e 2007; também o queniano Geofrey Mutai (recordista da prova com 2.05.06), são alguns dos favoritos.