Terça-feira 24 de Novembro de 4359

Otávio complicou vida ao FC Porto (derrotado) na Liga dos Campeões ao ser expulso em Milão

22fev_inter_FCP_2035     Entrando em campo apoiada por mais de sessenta mil (dos 75.000 presentes) espectadores, o Inter de Milão sentiu-se na “obrigação” de tomar conta das operações técnico-táticas e, com isso, trabalhar para vencer, porquanto o calor humano dos seus adeptos assim o exigia.

Ainda assim, bem “alinhado” face aos italianos, o FC Porto foi reagindo muito bem, pese embora o Inter tenha tido maior vantagem em todos os sectores, desde a posse de bola aos remates, neste caso apenas em situações de golo criadas, que não passaram das três no final do primeiro tempo.

22fev_inter_FCP_2039No entanto, os italianos foram sempre mais afoitos, criaram mais oportunidades, mas tiveram pela frente um guardião chamado Diogo Costa que obstaculizou todas as iniciativas contrárias, face a uma boa mão cheia de defesas de alto nível, deixando a baliza inviolável nos primeiros quarenta e cinco minutos, que se concluíram com a vantagem do Inter nos remates (5-3, dos quais 2-1 para a baliza) e na posse de bola (58/42%).

No segundo tempo a “ordem” foi a mesma, com os italianos a pressionarem e Barella (51’) a rematar cruzado e levar a bola a passar a poucos centímetros do poste de Diogo Costa para, no minuto seguinte, Dimarco dez um cruzamento longo para obrigar o guardião portista a voar alto e segurar a bola antes de poder entrar na baliza.

Tentando sacudir a pressão italiana, o FC Porto (55’) gizou um contra-ataque, conduzido por Pepê, que avançou para a linha da frente e endossou o esférico a Taremi, que se propôs assustar o guardião italiano, mas que se esticou e conseguiu defender a bola que levava selo de golo.

Insistiram os portistas, que chegaram à grande área italiana, onde Zaidu surgiu pelo lado esquerdo e rematou forte, ma22fev_inter_FCP_2037s a bola foi desviada por um defesa, seguindo-se novo remate que Onana (guardião do Inter) defendeu.

Na mesma sequência, caiu nos pés de Taremi eu rematou de imediato mas Onana voltou a estar no caminho do esférico e passou o perigo.

Lukaku entrou em campo, com “ordens” para resolver o jogo, e depressa se percebeu que o Inter entrou no “tudo ou nada” para marcar, porquanto o perigo rondou mais vezes a baliza italiana.

Com o tempo a passar, Lukaku voltou a estar em evidência a cruzar para a baliza de Diogo Costa mas, desta vez, Martinez, ao segundo poste, chegou atrasado e não deu seguimento ao passe de morte do seu companheiro de equipa.

O Porto ripostou, de novo, por Taremi (73’) mas o remate acabou por sair ao lado da baliza.

Dois minutos depois (75’), Otávio, que já tinha um amarelo por discutir com o árbitro, pisou um adversário e acabou por ver o segundo e ser expulso, numa altura em que os portistas mais precisavam de união e conjugação de esforços, porquanto se notava cansaço nalguns jogadores.

Com menos um jogador, as dificuldades aumentaram para o FC Porto e Barella (84’) rematou levando a bola a sair muito perto da baliza à guarda de Diogo Costa, no que foi o prenúncio do golo do Inter.

Dando seguimento a um cruzamento do lado direito do ataque, Lukaku saltou mais alto do que todos (nem tinha cobertura específica por parte da defesa portista) e cabeceou, com a bola a embater no poste e regressar aos seus pés, limitando-se a fazer a recarga e confirmar (86’) o primeiro golo dos italianos.

22fev_inter_FCP_2054Dois minutos depois, Diogo Costa defendeu, a custo, um outro remate de Lukaku, ficando a faltar seis minutos para o jogo terminar, período em que nada se modificou, ficando para a segunda volta, no Dragão a definição da equipa apurada.

Em termos globais, manteve-se a superioridade do Inter, com 17-10 remate, dos quais 4-4 para a baliza, numa posse de bola de 56/44, ficando-se a saber no segundo encontro quanto valeu este golo em Milão.

 

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