Quinta-feira 24 de Novembro de 4783

Sporting e Benfica ganharam e ficou tudo na mesma na Liga Bwin

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Sporting e Benfica fecharam a 21ª ronda da Liga Bwin a vencer os adversários (Chaves e Boavista) e a diferença pontual entre os cinco primeiros, registando-se que os leões se “vingaram” da derrota (2-0) imposta pelo clube transmontano na partida da primeira volta, em Alvalade.

Tentando cumprir o objectivo de Rúben Amorim, o Sporting entrou convictamente para marcar cedo e depressa definir o rumo positivo, para evitar mais surpresas não agradáveis, como se tem verificado, situação que surgiu nos primeiros minutos, quando Rodrigo ajudou a colocar Paulinho no chão, que deu origem à grande penalidade com que Pedro Gonçalves (8’) abriu o activo para os leões.

Depois de uma reacção do Chaves, o Sporting voltou ao de cima e (25’) um cruzamento de Trincão levou a bola a Paulinho, que acertou na trave para, três minutos depois, Adán safar os leões do empate que esteve à vista.

Mas (34’), o Chaves conseguiu chegar ao empate, através de um pontapé inesperado e potente, fora da grande área, de João Teixeira, que levou a bola a bater no relvado, enganando Adán, levando a bola até ao fundo da baliza, para entrar junto ao poste.

Numa partida praticamente jogada a “meias”, em termos de posse de bola (58/42% para os leões), o Sporting chegou a introduzir, por intermédio de Paulinho, a bola na baliza do Chaves mas o avançado sportinguista estava fora de jogo, face à decisão do árbitro do jogo.

Aproveitando o estar na mó de cima, os leões voltaram (61’) ao comando do marcador, com Pedro Gonçalves a avançar pela esquerda, reflectir para o centro e rematar cruzado para a baliza, fazendo o 2-1.

Pouco depois (70’), Nuno Santos colocou o Sporting num folgado 3-1, depois de receber a bola de Paulinho, rematar para a baliza e apanhando Guirma, que provocou um ligeiro desvio, suficiente para confirmar o golo leonino.

Aproveitando uma quebra da equipa da casa, o Sporting podia ter chegado ao 4-1 mas Chermiti (84’), na marcação de uma grande penalidade (por falta cometida sobre Pedro Gonçalves), rematou para o mesmo lado para onde se dirigiu o guardião do Chaves, que defendeu.

Aos 90+4’ foi Rodrigo que negou ao 4-1 ao Sporting, depois de defender um remate de Nuno Santos e acabou por ser o Chaves a reduzir (90+6’) para 2-3 através de um golo obtido por Hector, dando o melhor seguimento a um cruzamento de Benny.

O Sporting rematou mais (16-13, dos quais 8-5 para a baliza) e confirmou o triunfo, que não merece contestação, apesar dos locais poderem não ter a mesma opinião. Como será normal!

No Estádio da Luz e depois de uma primeira parte “às escuras” (sem golos), o Benfica começou a engrenar as peças da melhor forma e acabou por vencer por um 3-1, que acabou por justificar com o domínio quase completo ao longo dos 90+6’ de jogo.

Com uma posse de bola de 71/29%, que redundaram em 15-4 em remates (dos quais 10-2 para a baliza), por certo o Benfica não podia perder o jogo ante o Boavista, ainda que os axadrezados tivessem contribuído para animar a partida.

Gilberto (55’) foi o homem que conseguiu colocar o Benfica a abrir o activo, depois de uma jogada que começou em Grimaldo, que cruzou para Rafa cabecear para Bracali defender, mas com a bola a sobrar para Gilberto, que aproveitou para enviar a bola para o fundo da baliza.

Na resposta, quiçá com os jogadores encarnados ainda a vivenciar a alegria do golo obtido, Yusupha (58’) aproveitou um cruzamento milimétrico feito por Gorré e rematou para o empate.

Mais tarde (69’) o Benfica beneficiou de uma grande penalidade provocada por Sasso ante Rafa, castigo máximo que foi marcado por João Mário mas para a defesa do guardião Bracali, atento aos pormenores.

O encontro caminhava-se para o final e o empate subsistia, o que não era nada risonho, como se deve calcular, para a nação benfiquista.

Gonçalo Ramos (82’) esticou-se, depois de receber a bola de Gilberto, e atirou para o fundo da baliza de Bracali, desta vez (82’) impotente para afastar o destino da bola, fazendo o 2-1 esperado.

No período da compensação (90+2’), Musa, dando seguimento a um cruzamento de João Mário. Saltou nas costas do defesa Sasso e cabeceou para o 3-1, que foi o resultado final, ainda que Yusupha tivesse tido oportunidade (90+4’) de marcar, mas Odysseas defendeu para canto e o perigo terminou, tal como o jogo.

Na classificação, o Benfica soma agora 56 pontos, seguido do FC Porto (51), Sporting de Braga (49), Sporting (41), Vitória de Guimarães (34), Casa Pia (32), Arouca (30), Chaves, Vizela, Boavista e Portimonense (26), Rio Ave e Famalicão (24), Gil Vicente (23), Estoril (22), Santa Clara (15), Marítimo (13) e Paços de Ferreira (12).

Nos marcadores, Gonçalo Ramos (Benfica) isolou-se no comando (13), à frente de Pedro Gonçalves (Sporting), João Mário (Benfica) e Fran Navarro (Gil Vicente), ambos com 12; Taremi FC Porto (11); Simon Banza (Sp. Braga) e Yusupha (Boavista), com 9; Galeno (FC Porto) e Ricardo Horta (Sp. Braga), com 8.

A jornada 22 inicia-se na sexta-feira com o jogo Famalicão-Portimonense (20h15), ronda que levará o Benfica a Vizela, o Gil Vicente ao FC Porto e o Estoril ao Sporting, para além do dérbi entre os vizinhos Guimarães e Sporting de Braga.

Pelo meio ficam ainda os jogos da Liga dos Campeões, da Liga UEFA e da Liga Conferência.

 

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