©IMAGE Carlos Alberto Matos
Presente com seis atletas no Mundial de Boccia, que decorre no Rio de Janeiro, Portugal entrou a ganhar nalguns despiques, enquanto noutros não foi tão feliz, na competição que decorre até ao dia 14 deste mês de Dezembro.
André Ramos venceu o marroquino M. Bouihlaben por 10-1 (Individual BC1) e Ana Correia ganhou à eslovaca E. Jankechova por 8-1 (Individual BC2).
Noutra ronda Abílio Valente venceu (6-1) o grego Alexandros Papadakis (Individual BC2) e Ana Sofia Costa derrotou (8-2) a sul africana Elanza Jordaan (Individual BC3)
Cristina Gonçalves perdeu (0-8) frente à japonesa F. Ebisawa (Individual BC2) e José A. Gonçalves foi derrotado (2-5) pelo britânico P. Wilson (Individual BC3)
Publicado livro sobre Jogos Paralímpicos e Surdolímpicos
Entretanto, o Comité Paralímpico de Portugal divulgou a publicação do livro “Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 e Jogos Surdolímpicos Caxias do Sul 2021: As imagens das participações portuguesas”, obra produzida pelo CPP em parceria com a editora Infinito Particular.
Os registos são da autoria dos fotógrafos Lucas Uebel e Carlos A. Matos, profissionais contratados pelo CPP para cobertura das competições que cederam as imagens para esta publicação, e Miguel A. Lopes, fotógrafo da Agência Lusa, entidade que cedeu igualmente as imagens para publicação na presente obra.
Na sessão de apresentação estiveram presentes João Gonçalves, da editora Infinito Particular, Sandro Araújo, Vice-Presidente do Comité Paralímpico de Portugal e Rui Zink, autor do prefácio da obra, para além de vários atletas.
Sandro Araújo assegurou que esta é “uma obra com particular significado para o Comité Paralímpico de Portugal por um lado porque representa uma homenagem aos nossos atletas e à sua capacidade de superação mas também porque poderá servir como um fator adicional de inspiração para futuros atletas e para a enorme comunidade que segue o desporto nesta dimensão mais inclusiva”. O Vice-Presidente do Comité Paralímpico de Portugal destacou que este é um “trabalho fotográfico de inigualável qualidade e uma publicação desta natureza seguramente acaba por constituir um fator de interesse adicional para seguir o desporto e demonstrar que o fenómeno desportivo e a arte, em particular a fotografia desportiva, podem ter pontos em comum”.
Rui Zink, autor do prefácio da obra, é da opinião que “tenham coragem e sejam felizes” é a principal mensagem do livro. “Ter coragem e ser feliz não são a mesma coisa porque ter coragem vem de dentro e ser feliz vem de fora. E ser feliz dá trabalho! Há que ter a coragem de tentar ser feliz. Temos o exemplo de coragem nestes atletas e temos o exemplo de felicidade no modo como os fotógrafos conseguiram captar momentos dessa coragem, é um bom encontro. São fotografias que nos puxam para cima, num mundo em que tanta coisa nos puxa para baixo. São fotografias bonitas, fotografias de arte com humanidade no seu melhor”, acrescentou o escritor e professor universitário.
André Soares foi um dos atletas que marcaram presença na sessão. O campeão surdolímpico em Caxias do Sul 2021, cuja fotografia consta na capa do livro a par da do nadador paralímpico Diogo Cancela, enalteceu a “boa iniciativa do Comité” ao lançar um livro que coloca em evidência “momentos que nós, atletas, desfrutamos um pouco na competição mas que depois acabam porque a vida continua e temos novas competições a seguir”. O ciclista português acrescentou que “com este livro conseguimos reviver aqueles momentos em casa, depois de um treino ou de uma prova, e recordar esses instantes que para nós são especiais e que servem também de motivação extra para os próximos desafios”.
O livro “Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 e Jogos Surdolímpicos Caxias do Sul 2021: As imagens das participações portuguesas” está a venda nas livrarias de todo o país e respetivas plataformas online.
