oleando (4-1) a Austrália, a França terá iniciado o caminho para renovar o título conquistado em 2018, aproveitando o deslize do “apregoado” mais candidato (Argentina), que soçobrou ante uma Arábia Saudita que deu loas de cantigas orientais de “embalar”.
Quiçá, o facto de jogar em último lugar nesta terça-feira terá dado um maior conforto aos franceses, porquanto os argentinos tinham perdido, e como que deslizaram pelo relvado com relativa facilidade, face à supremacia demonstrada pelas estatísticas.
Ainda que tenham sofrido o primeiro golo do desafio (Goodwin, 9’) ainda a frio, a equipa francesa depressa aqueceu e, num espaço de cinco minutos, passou para a frente do marcador, depois de Rabiot (27’) e Giroud (32’) terem de fazer a bola entrar na baliza dos australianos, resultado que se manteve até ao intervalo.
No reatamento, os franceses mantiveram o mesmo fio condutor e MBappé chegou ao 3-1 (68’), para Giroud fechar a conta (71’) nos 4-1, resultado sem dúvida excelente para o resto da fase de grupos (D).
Na estatística, os franceses remataram muito mais (23-4, dos quais 7-1 para a baliza), superiorizando-se também na posse de bola, na ordem dos 63/27%, o que deu no que se viu.
França que também “ganhou” no outro campo, porquanto a Dinamarca e a Tunísia empataram a zero, pelo que ficou com dois pontos de vantagem sobre os restantes concorrentes.
Neste jogo, também do grupo D, os dinamarqueses foram superiores (8-6 em remates, dos quais 5-1 para a baliza, numa posse de bola de 61/39%), ainda que não tivessem conseguido o pequeno toque técnico para resolverem o jogo a seu favor.
No grupo C, a Arábia Saudita impôs-se a uma Argentina pelo jogo prático, seco, dançarino, que o levou a marcar os dois golos no espaço de cinco minutos (Al-Shehri, aos 48’ e Al Dawsari, 53’), aproveitando o sub-rendimento dos argentinos, depois de Messi ter marcado primeiro (10’, de grande penalidade).
Contra a superioridade maior da Argentina, os sauditas marcaram, controlando a situação em campo, depois de um poderoso domínio “estrangeiro”, com a Argentina a rematar mais (12-2, dos quais 6-2 para a baliza, com a ajuda de uma posse de bola de 69/31%) mas a não conseguir uma supremacia em termos de golos marcados.
Daí a derrota que, para já, serve como aviso amarelo quanto aos dois jogos que ainda faltam (México e Polónia), sob pena de poderem ficar pelo caminho.
Neste mesmo grupo, o México e a Polónia empataram a zero, num nulo em que os mexicanos foram superiores, mas não concretizaram nada.
Os da terra do “Mariacchi” remataram mais (8-5, dos quais 4-2 para a baliza, numa posse de bola de 61/39%) mas não conseguiram atingir o alvo que esteve à mercê.
Com estes jogos, fechou-se a primeira jornada dos grupos A a D, entrando em funções os grupos E e F, com a realização dos jogos Alemanha-Japão e Espanha-Costa Rica, 13 e 16 horas, (respectivamente) e Marrocos-Croácia e Bélgica-Canadá, pelas 10 e 19 horas, a seguir nesta quarta-feira.