Depois de estar a vencer por 2-0, a equipa portuguesa entrou em “débito” – físico e ou psicológico – e acabou por perder por um 4-2 quiçá expressivo, mas quem marca ganha, como aconteceu com a Argentina, que conquistou o sexto título mundial de hóquei em patins.
Com um golo no primeiro minuto, da autoria de Henrique Magalhães, Portugal entrou a “todo o gás”, reforçando a vantagem para um 2-0 conquistado “sem espinhas”, mas com alguma felicidade pelo meio, com a boa a seguir para o sítio certo na altura exacta.
Quase em cima do final do primeiro tempo, Pablo Alvarez reduziu, no que foi o sinal de que era preciso que Portugal se concentrasse, porquanto os argentinos tinham o pavilhão a abarrotar de apaniguados que, “ligados à terra”, podiam aquecer para o segundo tempo.
Mais arrumados, com mais calma, concentração, os argentinos chegaram ao empate (2-2), por Nicolia para, ao longo do escoamento de tempo, chegar ao 2-3 (Pablo Alvarez) e, depois ao 2-4, para “esquentar” o ambiente, que entrou em delírio sufocante para a formação lusa, que não foi capaz de reagir a tempo e horas.
Um título (o sexto) bem entregue à Argentina, com uma excelente réplica de Portugal, que não conseguiu (por não ter um jogador que fizesse a diferença) atingir a bitola de outras vezes e manter-se com os 16 títulos, menos um que os espanhóis, que lideram neste campo.