O Comité Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (Rio 2016) apresentou o Plano de Gestão da Sustentabilidade dos Jogos Rio 2016, elaborado com os três níveis de governo (federal, estadual e municipal) para estabelecer os fundamentos da integração de princípios, ações e projetos relativos à sustentabilidade no planeamento e operação dos eventos.
O lançamento foi marcado pela assinatura de um acordo de cooperação técnica com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que prevê, entre outras atividades, uma avaliação do plano e a mediação do diálogo entre o Rio 2016 e a sociedade civil sobre sustentabilidade.
Também foi revelada a submarca Abraça Rio 2016, que será utilizada em todas as comunicações dos Jogos relacionadas com o Programa de Sustentabilidade e será a forma com a qual a organização abraçará programas e projetos alinhados com os princípios do plano. O nome escolhido busca motivar o envolvimento das pessoas, convidando-as a fazer parte da transformação promovida pelo evento.
“O desporto pode e deve desempenhar um papel de liderança na promoção de um mundo mais sustentável. Desde a Conferência Rio 1992, a preocupação do Movimento Olímpico com as questões ambientais é crescente. Em 1996, uma modificação na Carta Olímpica reconheceu o meio ambiente como terceiro pilar do Olimpismo e, em 1999,o COI produziu a Agenda 21 do Movimento Olímpico, que define políticas associadas ao despoto”, disse o Presidente do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.
“O nosso objetivo é integrar a sustentabilidade a todo processo de organização, reduzindo o impacto dos Jogos e deixando um exemplo de boas práticas para toda a sociedade.”
“Juntos, desporto e meio ambiente são uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento sustentável. Por esta razão o PNUMA trabalha em parceria com o Movimento Olímpico já há duas décadas. Um evento do porte dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos é uma excelente oportunidade para a implementação e disseminação de práticas sustentáveis, e não poderia ser diferente nos primeiros Jogos na América do Sul, uma região tão importante para a conservação da biodiversidade e vocação para o desenvolvimento de economias de baixo carbono”, afirma Denise Hamú, representante do PNUMA no Brasil.
Os Jogos Rio 2016 são geridos pelos quatro princípios para os sistemas de gestão de sustentabilidade em eventos: responsabilidade, inclusão, integridade e transparência.