Em fim-de-semana de “Halloween”, F.C. Porto e Sporting (mais este último) entraram em “contradição” com o que se esperava e as “bruxas” que por lá andaram ganharam a noite, porquanto afastaram as duas equipas ainda mais do líder Benfica, que goleou o Chaves, o que venceu em Alvalade à quarta jornada.
Com este pano de fundo, as hostes da Luz continuam a “patinar” com velocidade acelerada para se manterem por muito mais tempo no poleiro, de onde a águia não sai desde a primeira ronda desta Liga Bwin 2022/2023, tendo completado a 11ª jornada sem perder qualquer jogo, somando dez vitórias e apenas um empate.
Perante cerca de 55.000 espectadores – uma casa muito preenchida para um jogo mediano – a equipa benfiquista voltou a ter o azimute bem afinado e disparou cinco vezes (dos nove remates efectivos) para fazer a bila tocar na parte interna das redes da baliza do Chaves, que pouco mais podia fazer.
A papel químico, Neres (2’) e Grimaldo (10’) fizeram os dois primeiros golos dos (bem gostosos) pastéis de Chaves, depois de duas jogadas simples e em que os marcadores dominaram a bola e, pela esquerda do seu ataque, remataram ambos com o pé esquerdo, fazendo a bola entrar ao ângulo superior direito da baliza dos flavienses.
Ainda no primeiro tempo, Gonçalo Ramos (37’) aumentou para 3-0 a vantagem benfiquista (que se manteve até ao intervalo), entrando depois em “modo” de controlo, dando algum espaço aos visitantes.
No segundo tempo, a primeira metade jogou-se paulatinamente, porquanto apenas (81’) é que o Benfica chegou ao 4-0, com um golo obtido por Musa, fechando a contagem (90+3’) por Rafael (Rafa), confirmando uma série de 18-7 remates, dos quais 9-2 para a baliza, numa posse de bola de 65/35%.
Tudo dito e siga a festa que, ainda no adro, oferece um excelente “elan” quanto à velocidade a empregar para a segunda parte da época (que este ano tem a particularidade de ter um mundial pelo meio).
Com o empate do F.C. Porto, o Benfica passou a somar 31 pontos, contra 23 do FC Porto, se bem que o Braga, jogando em casa este domingo, possa ultrapassar os portistas. O Sporting ficou a 12 pontos, o que não é animador.
Antes, em Ponta Delgada, o FC Porto rematou mais (15-9) mas para a baliza apenas foram quatro remates, contra os cinco dos açorianos, numa posse de bola que os portistas também dominaram (65/35%) mas sem resultados palpáveis, como se comprovou pelo 1-1 no final da partida.
Fábio Cardoso abriu o activo para os portistas (3’) mas o Santa Clara lutou sempre para não perder e (83’)
Como soe dizer-se, ter muita “bola” não é suficiente para ganhar, porquanto só contam os que levam a bola ao fundo da baliza.
Para culminar este sábado, a quarta derrota do Sporting no campeonato poderá ter começado com a formação inicial da equipa – Ugarte, Pedro Porro, Nuno Santos, Edwards, St Juste ficaram no banco – com Rubem Amorim a dar prioridade aos mais jovens.
Se a intenção era fazer descansar o quinteto com vista ao jogo com o Frankfurt para quarta-feira (Liga dos Campeões), a verdade é que não resultou, porquanto o técnico sportinguista foi forçado a fazê-los entrar entre os 54 e 58’ de jogo. Algo tarde para quem queria, segundo referiu antes, ganhar (como sempre acontece).
Isto porque foi precisamente no início da segunda parte (47’) que o Arouca chegou ao 1-0, por intermédio de João Basso, aproveitando uma abertura que raramente se verificou e em que a defesa leonina se encontrava desconcentrada, dado que o atacante arouquense saltou só e à boca da baliza, sem ninguém por perto.
Os leões fizeram 21-10 remates, dos quais 7-5 para a baliza, mas a bola, teimosamente, não entrou, apesar dos 64/36% de posse de bola para a formação leonina.
Fosse por um ou outro motivo, a verdade é que Amorim se deu como “culpado” pela derrota e, quando assim é, está tudo bem. Pelo menos até ver.
Este domingo, a sessão inicia-se pelas 15h30, com os jogos Boavista-Vizela e Portimonense-Estoril, seguindo-se o Casa Pia-Rio Ave (18h) e o Gil Vicente-Sporting de Braga (20h30).
